COP30: tecnologia ganha papel estratégico na luta global contra a crise climática

Venturus, centro de ciência e tecnologia brasileiro, participou do painel “Tecnologias Emergentes para o Clima” durante a COP30, em Belém. O debate reuniu especialistas de instituições internacionais como o Geneva Science and Diplomacy Anticipator, a Université de Sherbrooke e o Open Quantum Institute para discutir os impactos sociais, éticos e ambientais das novas fronteiras tecnológicas.

“Os países que possuem florestas tropicais estão apostando na sua proteção como forma de gerar benefícios. No entanto, é importante entender que quem realmente conseguirá viabilizar essa proteção são as nações com maior poder econômico. Isso mostra que preservar é uma responsabilidade global, que exige ação conjunta. A crise climática não é algo do futuro, ela já está acontecendo, e precisamos agir agora”, destacou Daniel Haro, Head de Tecnologias Emergentes no Venturus.

O painel abordou temas como o uso da inteligência artificial, da computação quântica e das biotecnologias no enfrentamento da crise climática, questionando como esses avanços podem ser aplicados de forma ética e equitativa. Para Haro, o desafio não está apenas em desenvolver tecnologias de ponta, mas em assegurar que elas contribuam de maneira concreta para a sustentabilidade. 

O representante do Venturus também ressaltou o papel do setor tecnológico como agente ativo na construção de soluções integradas. “A nossa ação vai além da preservação. Quando unimos agricultura, tecnologia, transporte, eficiência e políticas públicas mais sustentáveis, damos passos concretos em direção a uma solução real para a crise climática”, completou.

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