Renegociação de dívidas: descontos da Caixa chegam a 90%

A Caixa Econômica Federal lançou uma campanha para renegociação de dívidas de créditos comercias para pessoas físicas e empresas. A Campanha Você no Azul engloba cerca de três milhões de clientes, proporcionando facilidades para regularização de débitos com atraso superior a 360 dias com descontos que variam entre 40% e 90% para liquidação à vista, conforme a situação dos contratos e o tipo de operação de crédito.

A Você no Azul abrange cerca de 2,6 milhões de clientes pessoa física, dos quais 92% poderão quitar suas dívidas à vista por valores inferiores a R$ 2.000,00, e 320 mil pessoas jurídicas, em que 65% tem possibilidade de quitar à vista com valores inferiores a R$ 5.000,00.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a ação facilita a regularização ou liquidação das dívidas em atraso dos clientes que estão com dificuldade de pagamento dos compromissos financeiros em condições especiais. “Um dos nossos principais objetivos é resgatar o poder de compra e parcelamento dos clientes, adequar seus compromissos à sua realidade financeira, e possibilitar que possa tomar novo crédito no mercado, com a exclusão da restrição em seu cadastro”, disse.

Guimarães ressaltou que essa iniciativa reforça a posição da Caixa como banco social e que segue diretrizes claras do Governo Federal de atender as classes mais carentes da sociedade e que acabam pagando por créditos mais caros. “Quando você está negativado, você está à margem da sociedade e se submete a créditos com taxas de juros de 10%, 15% e até mais de 20%. Regularizando essa situação, essas pessoas e empresas poderão quitar esses empréstimos e buscar créditos mais baratos”, afirmou o presidente da Caixa.

A ação estará vigente por 90 dias em todo o território nacional, e os clientes poderão receber atendimento por meio da internet, pelo telefone 0800 726 8068 (opção 8), nas redes sociais da Caixa no Facebook, Twitter e agências.

Outros canais de atendimento

Para ampliar os canais de atendimento e proporcionar mais conveniência, algumas cidades receberão os Caminhões Você no Azul, que são agências móveis instaladas em cinco caminhões, que realizarão atendimento em grandes cidades.

Os clientes também poderão ser contatados por empresas de recuperação de crédito, contratadas pela Caixa, além de SMS e outras formas de comunicação, que têm como objetivo divulgar as alternativas negociais disponíveis.

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Emater-DF e chef Francisco Ansiliero preparam receitas na Semana do Alimento Orgânico

No próximo sábado (01/06), quem fizer suas compras no Mercado da Agricultura Familiar, na Ceasa do Distrito Federal, poderá degustar uma série de pratos preparados pelo chef Francisco Ansiliero, do Dom Francisco Restaurante, em parceria com a Emater-DF.

A ação faz parte da programação da XV Semana do Alimento Orgânico. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) serão as estrelas da vez, como mangarito e ora-pro-nobis. Das 8h às 12h, serão preparados mangarito sauté, nhoque de mangarito ao molho bolonhesa, purê de mangarito e também servido um molho pesto de ora-pro-nobis.

Extensionistas da Emater-DF vão explicar sobre a importância nutricional das PANCs e indicar onde essas hortaliças podem ser encontradas no Mercado da Agricultura Familiar.

Mangarito

Hortaliça herbácea que já era consumida e apreciada pela população indígena antes do descobrimento do Brasil. Nos dias de hoje seus rizomas são demandados pela alta gastronomia.

Ora-pro-nobis

Planta cactácea trepadeira folhosa, bastante rústica e perene e com alto teor de proteína – com 3 gramas de proteína a cada 100 gramas de folhas.

Serviço:

Oficina de Gastronomia com PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais)

Data: 01/06/2019

Local: Mercado da Agricultura Familiar – CEASA/DF

Horário: 8h às 12h

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Serpro leva IoT ao agronegócio

O Serpro e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) assinaram um acordo de cooperação técnica para a implementação de um sistema que utiliza a tecnologia de Internet das Coisas (IoT) para o uso racional da água pelos pequenos e médios agricultores.

O sistema permitirá ao produtor avaliar a necessidade de água para cada tipo de cultura e de temperatura e, ainda, controlar a irrigação a partir do celular. Para isso, a plantação deve ser dotada de um sistema de sensores e com conexão à internet.

O Serpro está investindo na criação da sua plataforma de Internet das Coisas e o foco do acordo é a criação de uma solução envolvendo irrigação automatizada com a possibilidade do gerenciamento via mobile pelo pequeno e médio agricultor, precisamente produtores familiares.

Para o diretor de Operações do Serpro, Antonino Santos Guerra, a empresa faz sua estreia no setor rural. “Esse acordo é muito importante porque nos coloca também no ramo do agronegócio, junto com mais de 2.600 sistemas tecnológicos em uso no governo. Somos a maior empresa de TI do mundo e ainda não estávamos nesse setor”, afirmou.

“Esse sistema vai permitir aos produtores rurais economia de água e aumento de produtividade pelo melhor manejo de irrigação”, disse a presidente da Emater – DF, Denise Fonseca. “O DF passou, recentemente, por uma crise hídrica e nós sabemos o quanto é importante ter um controle de irrigação e o quanto é importante levar tecnologia ao campo”, acrescentou.

Tecnologia

A plataforma IoT utiliza tecnologias escaláveis, o que quer dizer que pode ser ampliada para atender a várias pessoas ao mesmo tempo, e destina-se, nesse caso, a aumentar a rentabilidade do agricultor rural ao mesmo tempo que economiza recursos, como água e eletricidade, que tanto impactam na produção e no meio ambiente.

O primeiro módulo do sistema será entregue em outubro e a mesma plataforma poderá ser utilizada em diversos setores, como smart-cities, segurança pública e saúde. Com essa flexibilidade, os custos são reduzidos e a plataforma potencializada.

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Sistema utilizará Internet das Coisas para o uso racional da água pelos agricultores (Foto: Divulgação)

Bahia Farm Show 2019: cultura de grãos impulsiona crescimento da Satis

Durante o Bahia Farm Show 2019, a empresa Satis irá apresentar resultados de trabalhos em campo e o aumento em vendas conquistados no Oeste da Bahia. Um dos principais destaques é a cultura da soja, que registrou aumento médio de quatro sacas por hectare nas últimas duas safras em áreas plantadas com o emprego de soluções da marca. O segmento amplo de grãos, incluindo milho e feijão, estimulou crescimento de 120% em vendas na última safra. Para a próxima, a companhia mineira ainda estima um incremento superior a 50% no quadro geral da região, que envolve outras culturas como hortaliças e frutas.

Um dos principais produtos utilizados em lavouras locais de é o Fulland, que auxilia na resistência da planta e na proteção do baixeiro (terço inferior da planta) contra doenças. Desenvolvida pela Satis, a solução ajuda no manejo fitossanitário, estimulando a produção de substâncias de autodefesa. Desta forma, o produto colaborou diretamente para maiores eficiência e produtividade nas lavouras de soja da região.

Além de resultados de trabalhos em campo e dados de vendas, a Satis irá exibir parte de seu portfólio de produtos com a consultoria de profissionais especializados para atendimento ao visitante.

Em sua 15ª edição, o Bahia Farm Show consolida-se como um dos eventos mais importantes do agronegócio do Norte e Nordeste do país. Sua programação ocorre até o próximo dia 01/6, no município de Luís Eduardo Magalhães (BA).

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Four things to avoid in Al Sharqiyah, Saudi Arabia, during Ramadan

The holy month of Ramadan is usually associated with performing the taraweeh prayer, witnessing the crescent moon, social connection, dieting, and enjoying iftar meals. All these associations are valid and encouraged. There are some behaviors however, that are to be avoided or not practiced frequently during the holy month, in Al Sharqiyah region in the Kingdom of Saudi Arabia or any Muslim or Arab country you may spend Ramadan in.

Some of the key four points are as follows:

Refrain from harsh language!

Fasting is an act of worship that not only applies to abstinence from food and drink, but also applies to speech. It is common that those who are fasting experience fatigue and exhaustion and as a result they may be short tempered and lose patience quickly. As a bystander, or someone who may want to experience fasting during Ramadan for moral support or the cultural experience it is advisable to exercise patience, and not speak ill in front or in the absence of those who are fasting. Refrain from using harsh language, cursing, especially when provoked, and avoid mocking the act of fasting as it is a form of spiritual and physical obedience and connection to God. If you have any questions about Ramadan or fasting, you will find that many are happy to guide you and provide you with the information you need.

Avoid consuming food and drink in front of those who are fasting

As the saying goes, when in Rome, do as the Roman’s do! When visiting a Muslim country, you will notice that people avoid restaurants, food trucks, and fruit and vegetable markets during the daytime. Very few visit grocery stores and supermarkets prior to the sunset prayer (indication to break the fast) when they are required to break their fast. It is also not likely that you will witness anyone sipping water in a public place prior to the sunset prayer. Generally, out of courtesy you may consume food and drink if you must out of necessity (if you are ill, or elderly) or if you are a non-Muslim, in obscure and private locations.

Refrain from encouraging those who are fasting to break their fast

You may find some individuals in your community at work or in school who are fasting, and exhibit signs of dehydration or exhaustion which are more obvious especially in the first week of fasting during Ramadan. Do not be alarmed as this is a usual process that the body gets accustomed to throughout the month. Fasting in the month of Ramadan is more rewarding and slightly easier than fasting during any other time in the year. Avoid suggesting that they break their fast, you may do so in a few situations: You may fear that they will faint or die, they have been instructed by their physician to break their fast but went against that instruction, they may be traveling, or a young child who is adamant to fast. You may remind them of other options to make up for their fast, such as charity, or making it up another time of the year when the hours are shorter and the days cooler.

Additionally, there are items you should avoid offering to those who are fasting that may break the fast and you may not be aware of, such as lozenges, chewing gum, and others.

Always plan your visits

Al Sharqiyah region is well known for its active social scene during the holy month of Ramadan. Visiting family and friends, iftar gatherings, and pre-Eid visits in addition to traditional celebrations such as Qergaia’an, Ghabga, and others can carry out throughout the month. It is advisable to always plan your visit especially if it is in the late afternoon prior to the sunset prayer or after taraweeh prayer later in the evening and especially during the last 10 days of Ramadan. You will always find that people will welcome you in their homes, however it is always best to check prior to planning your visit. Additionally, the last 10 days of Ramadan are usually reserved for more dedicated worship.

It is customary to be adorned in traditional garb, such as thobe al nashl that children wear and althobe for Qerqaia’an celebration as it is not expected to wear formal clothing. Adults would wear Jalabiyat which are very fashionable and popular.

These are the four key points to remember when spending the holy month of Ramadan in Al Sharqiyah. Have you experienced any situation relating to these points in the past?

Source: W7Worldwide Marketing Communications Consultancy Agency (May 2019)

 

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Exportações de café do Brasil para Ásia crescem quase 30% nos primeiros quatro meses de 2019

As exportações brasileiras de café para o continente asiático, de janeiro a abril, foram de 2,52 milhões de sacas de café de 60kg, com crescimento de 29,9% em relação às exportações do mesmo período do ano passado.

Com participação de 19,3% do total das exportações brasileiras de café no período, o continente asiático gerou receita cambial de US$ 342,3 milhões, atingindo a terceira colocação dos continentes com maior volume de importação, depois da América do Norte, com 21,6% de participação nas exportações, totalizando 2,83 milhões de sacas de 60kg e US$ 371,9 milhões de receita cambial.

O principal destino das exportações dos cafés do Brasil continua sendo o continente europeu, responsável por 52,9% do volume exportado, com 6,93 milhões de sacas e receita cambial de US$ 884 milhões nos primeiros quatro meses do ano.

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Nota conjunta do Ministério da Agricultura e do Ministério das Relações Exteriores sobre o entendimento entre o Brasil e a China no contencioso do açúcar

Brasil e China chegaram a um entendimento nas consultas que têm sido realizadas no âmbito do contencioso do açúcar iniciado pelo Brasil na OMC.

As consultas haviam sido solicitadas pelo Brasil em vista da aplicação, pela China, de salvaguardas na forma de sobretaxas às importações de açúcar. No pedido de consultas, o Brasil também abordou a administração de quota tarifária mantida pela China para a importação de açúcar, bem como a operação de um sistema de licenciamento automático para importações do produto fora da quota.

Nos termos do entendimento alcançado, as preocupações que embasaram o pedido de consultas brasileiro deverão ser atendidas, de modo mutuamente satisfatório, sem a necessidade do estabelecimento de um painel na OMC para examinar a matéria.

O Brasil vê positivamente o resultado alcançado, que reflete o engajamento e a disposição construtiva de ambas as partes para alcançar uma solução para a disputa.

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Tomate: preço começa a ficar mais barato em todo o país

O preço do tomate começa a reverter a alta registrada entre os meses de fevereiro e abril, quando o produto chegou a custar mais de R$ 6,00 em alguns mercados atacadistas. A redução pôde ser observada nas primeiras semanas de maio e reflete a entrada da safra de inverno no atacado. Mesmo assim, o valor de venda registrado pelo produto em abril na Ceagesp de São Paulo esteve 70% superior ao praticado no mesmo período do ano passado.

Os preços estão no 5º Boletim Prohort, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o estudo, a maior alta indicada entre as hortaliças do mês foi na Ceasa de Goiânia, com variação de 38%. A capital goiana tem o terceiro maior preço registrado, com R$ 4,55 o quilo, perdendo apenas para a Central do Distrito Federal, onde a comercialização chega a um valor de R$ 4,93, e de São Paulo, com o custo de R$ 5,60.

Outra hortaliça que está pesando para o consumidor atacadista é a cebola, que apresenta aumento desde outubro do ano passado. O motivo é a pouca oferta do produto no mercado, influenciada pela queda de preços entre maio e setembro de 2018. A expectativa é que haja arrefecimento de preços somente no segundo semestre, quando o mercado será abastecido com a safra da região Nordeste e também de Goiás e São Paulo.

No caso das frutas, o mamão ficou mais barato no atacado em abril. Isso porque os preços altos em meses anteriores afastaram os consumidores que buscaram outras opções, como a mexerica, causando uma queda no consumo e baixando o valor do produto no mês de abril. A laranja também tende a ficar mais barata, mas neste caso, a explicação deve-se ao aumento na oferta, graças à boa produtividade. A expectativa é que esta seja a melhor safra em 10 anos, chegando a uma colheita 36% superior que a registrada em 2018.

O levantamento é feito mensalmente pelo Prohort da Conab, a partir de informações fornecidas pelos grandes mercados atacadistas do país, nos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, GO, PE e CE. Neste boletim, o Distrito Federal passou a integrar o estudo.

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Economia verde pode gerar milhões de empregos na América Latina

Fonte: Agência Brasil, com informações da ONU News

A economia verde tem o potencial de gerar milhões de empregos na América Latina e no Caribe e diminuir os custos trabalhistas derivados dos problemas ambientais modernos, como as mudanças climáticas, a sobre-exploração de recursos naturais e a poluição dos ecossistemas. A conclusão está em um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado esta semana.

O estudo “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo 2018” indica que os esforços para combater as mudanças climáticas até 2030 gerarão um saldo positivo de 18 milhões de empregos em todo o mundo. A estimativa inclui, por exemplo, aqueles empregos que serão criados nos setores de construção e manufatura para possibilitar a geração de novas fontes de energia e avançar em direção a uma maior eficiência energética.

Forças poderosas

Para o diretor regional da OIT para a América Latina e o Caribe, José Manuel Salazar-Xirinachs, “os desafios colocados pela sustentabilidade ambiental são uma das forças poderosas que estão moldando o futuro do trabalho nesta região, e é por isso que é necessário tomar medidas para maximizar seus benefícios e enfrentar efetivamente suas ameaças.”

O estudo do organismo da ONU destaca que nessa região do planeta, com tantos recursos naturais abundantes, áreas costeiras e grande diversidade de ecossistemas, “é indiscutível que o mundo do trabalho está intrinsecamente relacionado com o meio ambiente”. Neste cenário, “os empregos verdes são catalisadores da transição para a sustentabilidade ambiental”.

Salazar-Xirinachs alerta que “há oportunidades enormes numa economia verde, mas também um potencial de destruição de postos de trabalho. Por isso, é preciso garantir que os trabalhadores tenham acesso à proteção social, adquiram um conjunto correto de qualificações e que as economias da região tenham a capacidade de fazer a transição entre indústrias tradicionais e indústrias mais verdes.”

O diretor enfatizou que “o principal desafio é fazer com que a transição seja justa para todos.”  Ele ressalta que “embora haja criação de postos de trabalho, há trabalhadores e comunidades que sairão perdendo”. Por isso, “é muito importante garantir que a região esteja pronta para aproveitar as oportunidades de emprego que surgem e impedir o aumento das desigualdades”.

Economia circular

O especialista da OIT em Econometria do Trabalho, Guillermo Montt, que participou da preparação do relatório, explicou que  “na América Latina e no Caribe, pelo menos 1 milhão de empregos serão gerados como resultado do uso de energias renováveis, maior eficiência energética em imóveis e maior demanda por carros elétricos e outras tecnologias de mudança no padrão de consumo para combater as mudanças climáticas.”

Os dados coletados no estudo indicam ainda que a região poderia gerar outros 4 milhões de postos de trabalho com o desenvolvimento da chamada “economia circular”. Esse modelo econômico promove a reutilização, a reparação, a reciclagem, a remanufatura e a maior durabilidade de produtos, como uma alternativa ao modelo linear de extração, fabricação, uso e descarte que prevalece nas últimas décadas.

Para Montt, “a transição para uma economia verde implica mudanças em quase todos os setores econômicos, incluindo energia, agricultura, transporte, construção, mineração, pesca, etc”. Ele diz que “o progresso em direção a uma economia sustentável mais geral terá um impacto em todos os setores” e as opções que forem tomadas “determinarão se elas trarão empregos e trabalho decente para a região”.

A OIT acredita que medidas de mitigação evitarão os efeitos negativos da degradação ambiental no mundo do trabalho.

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Dia do Apicultor: Codevasf incentiva atividade apícola em sua área de atuação

A apicultura tem se apresentando como uma importante alternativa na geração de renda para agricultores familiares na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, a Codevasf. Ao longo dos últimos anos, a empresa tem investido em diversas ações que visam estruturar a atividade com equipamentos e utensílios. Além disso, os apicultores – homenageados nesta quarta-feira (22/05), no Dia do Apicultor – têm sido beneficiados com outras ações que incluem a construção de unidades de extração de mel, consultorias, capacitações e outras.

“Como atividade economicamente rentável, socialmente inclusiva e ambientalmente sustentável, a apicultura contribui para o desenvolvimento regional. Com ações de apoio ao segmento, a Codevasf incentiva o aumento da produção apícola e da produtividade, buscando também melhorar a qualidade dos produtos”, afirma o diretor-presidente da Companhia, Marco Aurélio Diniz.

Minas Gerais

A Codevasf, com aproximadamente 15 anos de atuação na cadeia produtiva da apicultura no Norte de Minas Gerais e investimentos em torno de R$ 6 milhões, conseguiu tornar essa atividade em uma importante fonte de renda familiar. Hoje, a apicultura envolve em toda sua cadeia produtiva no estado mais de 1,5 mil famílias, distribuídas em 23 associações comunitárias, em 32 municípios, que produzem juntas aproximadamente mil toneladas de mel por ano.

Com os investimentos da Companhia, foi possível a aquisição de equipamentos e materiais visando à estruturação do setor com o repasse de centrífugas, tanques decantadores, embaladoras, melgueiras, construções de casas de apoio à produção de mel, dentre outros, para unidades de extração, beneficiamento, armazenamento e comercialização de produtos apícolas, além de capacitações de apicultores.

Seis casas de mel estão em pleno funcionamento em Januária, Espinosa, Mirabela, Mato Verde, Nova Porteirinha e Bocaiúva. Em 2017, entrou em operação um entreposto de mel, também no município de Bocaiúva.

Pernambuco

No estado, a Codevasf tem trabalhado para fomentar e fortalecer a prática da apicultura. Já foram mais de R$ 10 milhões investidos e quase três mil famílias beneficiadas com entrega de kits de apicultura, além de implantação de casas de mel nas regiões do São Francisco, Araripe, Sertão Central, Moxotó e Pajeu.

No último ano já foram entregues, no município de Ibimirim, 40 kits de apicultura compostos por colmeias, indumentária completa com macacão, luva, chapéu e equipamentos de trabalho com carretilha e fumigador. Outros 40 kits como esses serão destinados às famílias apicultoras de Dormentes.

Outras ações estão sendo realizadas, como a unidade de extração e beneficiamento de mel que está sendo implantada no povoado de Roçado, interior de Petrolina. De acordo com o chefe da unidade regional de desenvolvimento territorial Wellington Lopes, essa é uma ação que irá proporcionar um importante aumento na capacidade de extração do município. “Estamos investindo R$ 250 mil na construção dessa casa de mel em Petrolina. Ela terá capacidade de extração de 40 toneladas de mel por ano. Com essa obra, já somamos quase 20 unidades de extração e beneficiamento de mel em nossa área de atuação”, informa.

Bahia

Na área de atuação da Superintendência Regional da Companhia em Bom Jesus da Lapa, a empresa apoiou a atividade apícola no município de Carinhanha. Foram investidos cerca de R$ 120 mil na aquisição de kits de produção (material e insumos), atendendo 65 famílias de apicultores. Os recursos são oriundos do Orçamento Geral da União destinados à Codevasf por meio de emendas parlamentares.

Para 2019, deverão ser investidos cerca de R$ 300 mil, por meio da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano (SNDRU), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para estruturação de uma unidade de beneficiamento de mel em Paratinga (BA), atendendo cerca de 80 famílias, além de outras demandas de apicultores locais.

Na área de atuação da Superintendência Regional de Juazeiro, somente nos primeiros meses de 2019, a Companhia aplicou recursos na estruturação de três associações com diversos materiais e equipamentos, como fumigadores, envasadoras de mel e mesas desoperculadoras. Foram beneficiadas a Associação Comunitária Quilombola de Gameleira do Dida Escurial e a Cooperativa Apícola e Pesqueira de Campo Formoso, localizadas em Campo Formoso (BA), e a Cooperativa de Produção Agropecuária de Lagoa de Dentro e Região da Serra, em Miguel Calmon (BA).

Piauí

Com o apoio da Codevasf, hoje o Piauí se consolida como o 2º maior produtor de mel do Brasil. Nos últimos cinco anos, o volume total de recursos aplicados pela empresa no estado foi da ordem de R$ 4,6 milhões. Somente em 2018 foram executados cerca de R$ 176 mil em diversas ações de apoio ao setor. Foram adquiridas 894 colmeias, beneficiando dez associações, que totalizam 60 famílias de apicultores atendidas em nove municípios: Floriano, São João da Fronteira, Campo Maior, Itainópolis, Juazeiro, Dom Inocêncio, Jerumenha, Piracuruca e Paes Landim.

Sergipe

No ano de 2018, em Sergipe, cerca de 20 famílias de apicultores, no município de Arauá, foram beneficiadas pelas ações da Codevasf no estado com a entrega de produtos e equipamentos apícolas, como colmeia, cera, fumigador, macacão e botas.

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Foto: Bruno Rocha / Codevasf / Divulgação