8 cuidados para evitar acidentes com silos e sistemas de armazenagem

com informações da Agrishow

Os silos e demais sistemas de armazenagem são ambientes onde é praticamente impossível eliminar totalmente os riscos de explosões e demais acidentes, pois as pequenas partículas de grãos suspensas no ar ocorrem constantemente. “Nas unidades armazenadoras temos pó em suspensão que são produzidos do contato dos grãos com os grãos e para acontecer uma explosão necessitamos de combustível (o pó), oxigênio e ponto de ignição, que sempre temos nas unidades”, afirma Adriano Mallet, diretor técnico da Agrocult.

Exatamente por isso, é imprescindível adotar uma série de medidas e cuidados para tornar os acidentes com silos e armazéns graneleiros os menores possíveis.

1. Uso de todos os EPIs durante o trabalho nestes ambientes, como capacete de segurança, botina, respirador, cinto de segurança e luvas de proteção, assim como placas de identificação dos pontos de riscos.

    2. Uso de EPCs requisitados pela NR-6, como ventilador/insuflador de ar, rádio para comunicação e lanternas apropriadas.

    3. Uso de plataformas para acessar pontos específicos dentro dos silos e armazéns graneleiros.

    4. Adoção de aparelhos de medição de gases para análise dos espaços confinados. A partir de sensores é possível medir e indicar a concentração de gases nocivos existentes nos ambientes, alertando o trabalhador para riscos à saúde.

    5. Adoção da ventilação natural, essencial para a remoção dos gases e pó, impedindo que a concentração destes se eleve e aumente o risco de explosão.

    6. Adoção da ventilação artificial, representada pelo uso de um bom sistema de exaustão. Essa é a solução ideal para reduzir a poeira nas unidades armazenadoras.

    7. Realização dos processos e limpeza e manutenção periódicas.

    8. Treinamento constante, com a prática dos procedimentos recomendados pelos técnicos de segurança e exigido pela NR-33

    Por fim, Mallet salienta que é extremamente importante que as unidades armazenadoras promovam a instalação de equipamentos para reduzir ao máximo os riscos. “Continuamente estamos recebendo notícias de sinistros em muitas unidades armazenadoras. Isso exige total atenção para com todas as medidas de segurança para trabalhar nestes ambientes”, finaliza.

    Crédito de até R$ 500 mil beneficia produtores rurais

    A produção de alimentos que estão diariamente na mesa do consumidor, como frutas, verduras, vegetais e leite, não é tarefa fácil para o produtor rural. São culturas de curto período entre plantio e colheita e que dependem de inúmeros fatores para boas produções e melhores chances de rentabilidade na comercialização. Isso inclui a possibilidade de investimentos que potencializam o negócio, como pivôs de irrigação, máquinas agrícolas, entre outros equipamentos e infraestrutura.

    Nem sempre, porém, o acesso a recursos financeiros é disponibilizado ou, quando é, exige burocracias que se tornam obstáculos. Principalmente aos pequenos e médios agricultores, que normalmente desenvolvem esses cultivos de ciclo mensal. Com a proposta de ampliar e dar agilidade aos investimentos, a fintech agrícola Agropermuta oferece o Fast Máquina, com crédito que varia de R$ 250 mil a R$ 500 mil, e um plano de pagamento de 36 parcelas fixas mensais.

    Rui Almeida, diretor comercial da empresa, explica que o produto está disponível para as mais variadas culturas e é interessante para aqueles com renda mensal, já que seu plano de pagamento é também mensal. “Outro diferencial é que o agricultor não precisa dar como garantia a sua produção, mas sim o bem em si, além da rapidez em toda a operação, pois em média são cinco dias úteis entre envio da documentação e o desembolso”, detalha.

    Com a solução, é possível, por exemplo, adquirir um trator agrícola médio, de 80 cavalos, que custa aproximadamente R$ 260 mil. Ou ainda um pequeno pivô de irrigação. No entanto, o executivo ressalta que se o investimento for maior que R$ 500 mil, ainda assim é viável contar com a alternativa. “O crédito também pode ser direcionado para a linha amarela, que contempla retroescavadeiras, mini pás carregadeiras e mini escavadeiras”, completa o diretor.

    Valor disponível

    Até o final de 2023, a Agropermuta disponibilizará, através do Fast Máquina, R$ 15 milhões. O desembolso poderá chegar a R$ 75 milhões até o final do segundo semestre de 2024, ou seja, mais 60 milhões para serem alocados e que contribuem com os negócios de revendedores de equipamentos agrícolas e agricultores.

    “É um produto que não depende de verbas subsidiadas e atende todo tipo de cultura. Sabemos das limitações do crédito público via Plano Safra, que tem sido muito difícil o recurso chegar na ponta, então queremos impactar centenas de agricultores e pontos de vendas que poderão ter acesso a produtos de alto valor agregado, possibilitando aumento de produtividade e rentabilidade”, finaliza.

    Sobre – A AgroPermuta é uma fintech agrícola fundada em 2020, em São Paulo/SP, que oferece soluções inovadoras de financiamento ao produtor rural de todo o Brasil como uma alternativa aos bancos. Formada por um time de profissionais experientes no mercado financeiro, a empresa disponibiliza um contrato de financiamento programado para a aquisição de um determinado bem, como: usina solar, sistemas de irrigação, sistemas de armazenagem, veículos, máquinas e implementos agrícolas.

    Jovens do Agro: evento inédito debate liderança, sustentabilidade e marketing digital

    Com uma proposta inovadora, trazendo “causos e cases”, será realizado no próximo dia 30 de outubro, no Terra Parque Eco Resort, em Pirapozinho, a cerca de 500 km da capital paulista, o 1º ENJA – Encontro Nacional de Jovens do Agro, que reunirá centenas de estudantes e profissionais do agro para debater ideias e tendências sobre os desafios enfrentados pelos jovens dentro e fora da porteira.

    O evento é organizado pela J.A Marketing Digital – a agência raiz do agro, a primeira agência especializada no agenciamento de influenciadores agro do país, liderada pelos irmãos Saile Farias e Cesinha Farias, do perfil @jovensdoagro. Na programação, mesas redondas e debates propondo uma integração entre gerações, liderança, tendências e futuro.

    “Estaremos com jovens do agro do país inteiro em um encontro que vai reunir gerações em painéis sobre o atual cenário do agronegócio abordando temas da atualidade, além de comunicação, marketing digital, sustentabilidade, pesquisa e muito mais”, afirma a engenheira agrônoma Saile Farias, idealizadora do evento e sócia fundadora da J.A Marketing Digital.

    “Os jovens profissionais se cobram muito e, por diversas vezes, têm dúvidas sobre suas áreas de atuação e sobre as oportunidades que o agro oferece. Diante disso traremos um time com forte atuação no mercado, para compartilhar suas experiências”, completa o engenheiro agrônomo César Farias, também idealizador do evento e sócio fundador da JA Marketing Digital.

    O tema Causos e Cases visa reunir, gerar networking, inspirar e fortalecer o movimento dos Jovens do Agro de dentro e de fora da porteira. Ao final, um sorteio com brindes especiais e um happy hour bem diferente: Arraiá dos Jovens do Agro, com boa música e comidas típicas, em comemoração aos oito anos da criação do perfil Jovens do Agro, que foi pioneiro no marketing de influência do setor.

    O evento tem patrocínio prata da Corteva Biologicals, patrocínio bronze da Romancini Tronco e Balanças e apoio institucional da CNA e da ABCZ Jovem. Inscrições, mais informações e programação no site: https://www.even3.com.br/enja2023/

    El Niño: como evitar a queda da produtividade na lavoura?

    O período de plantio das nossas principais commodities agrícolas (soja, milho, café, algodão e cana) chega este ano acompanhado de um grande sinal de alerta: os impactos do El Niño, fenômeno climático que decorre do aquecimento das águas do Oceano Pacífico e tem duração média de 18 meses. Um recente relatório da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) aponta que os efeitos mais intensos dessa configuração climática, que ocorre a cada três anos, sejam sentidos mais intensamente entres os meses de dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, o que inclui ocorrências como: forte estiagem no Nordeste,  afetando especialmente a produção de milho e soja na região do Matopiba (interior do MA, TO, PI e da BA); e chuvas mais frequentes e intensas no Centro-Sul,  atingindo lavouras de soja, café, trigo e cana-de-açúcar.

    De acordo com o engenheiro agrônomo e supervisor de agricultura irrigada do Grupo Pivot, Elvis Alves, embora não haja uma estimativa oficial sobre perdas para esta safra 2023/2024, ele reconhece que há sim sérios riscos de queda de produtividade em muitas lavouras, se a intensidade dos efeitos do El Niño se confirmar e se os produtores não tomarem medidas que minimizem os impactos. Segundo o especialista, no Sudeste e Centro-Oeste do país o fenômeno climático deverá ocasionar uma forte elevação da temperatura média destas duas regiões, seguido de uma forte escassez hídrica, o que costuma afetar especialmente a fase reprodutiva de muitas culturas, como o milho, a soja e outros. “Em alguns casos, pode acontecer a perda total de lotes. Isso ocorre principalmente quando temos os veranicos (em dezembro e janeiro), que acontecem nas fases de florescimento da planta, ou seja, a sua fase reprodutiva”, explica.

    Mas mitigar os efeitos do El Niño e manter uma boa produtividade, mesmo com as adversidades climáticas que ele traz, é possível se o produtor tiver um bom planejamento desde antes mesmo do plantio até o pós-colheita, e contar com um eficiente sistema de irrigação. “Como no Sudeste e Centro-Oeste, o principal impacto desse fenômeno climático é a escassez hídrica, a irrigação, seja qual for o tipo de sistema, já é uma grande solução para o produtor enfrentar esse problema. Além disso, a partir do momento que a água passa a molhar as folhas na lavoura, cria-se um microclima que diminui a temperatura pontualmente, fazendo com que a planta consiga ter um melhor controle da abertura e fechamento dos estômatos, o que influencia diretamente na melhoria do processo de fotossíntese”, detalha o engenheiro agrônomo.

    Elvis também explica que os maquinários existentes hoje no mercado, como plantadeiras, tratores e pulverizadores, muitos com alta tecnologia embarcada, também trazem ferramentas que otimizam custos operacionais, reduzindo significativamente o custo investido por hectare. “Há hoje máquinas que me permitem fazer aplicação de insumos a taxa variada, seja de fertilizantes ou de defensivos agrícolas, e com a ajuda de imagens aéreas, a aplicação desses produtos é feita de forma muito mais precisa onde está a praga na lavoura. Há também equipamentos que, com auxílio de plataformas digitais, fazem a leitura do solo mostrando as zonas de fertilizantes. Ou seja, eu consigo otimizar a utilização dos meus recursos aplicados e dos insumos usados para aumentar a produtividade e qualidade das culturas”, esclarece.

    Performance do solo

    Além das soluções tecnológicas em irrigação e maquinário agrícola, o engenheiro agrônomo destaca outras dicas importantes para esse período do plantio, que ocorre na região Centro-oeste e Sudeste, que podem otimizar a produtividade, mesmo com os efeitos do El Niño. “Uma sugestão que faço é a utilização de cultivares adaptadas à região e que tenham ciclo mais curto, antecipando ao máximo a colheita. Assim, o produtor consignará se prevenir mais lá na frente”, explica Elvis Alves.

    O especialista também orienta sobre como melhorar o desempenho do solo. “É interessante que o produtor, ao invés de gradear suas áreas de cultivo, ele deixe aquela matéria orgânica presente na superfície do solo (em geral material vegetal seco de outras colheitas), fazendo com que a água das primeiras chuvas consiga manter umidade na superfície e assim diminuir a temperatura do solo também. A presença dessa matéria orgânica sob o solo também diminuirá a força com que a chuva vai carrear os nutrientes para baixo da superfície”, detalha o supervisor de irrigação localizada da Pivot.

    Ainda sobre o aproveitamento dessa matéria orgânica sob o solo, Elvis chama a atenção para o manejo da propriedade no controle das queimadas. “É preciso estar atento a isso e desenvolver ações de prevenção. Às vezes a propriedade fica bem próxima a uma mata ou área que comumente acontecem queimadas, e por vezes uma faísca ou algum material inflamável é levado pelo vento e um incêndio atinge essa palhada. Isso deixará o solo totalmente exposto às enxurradas e sem a proteção contra as altas temperaturas e ao estresse hídrico”, orienta o engenheiro agrônomo da Pivot.

    Foto: Divulgação / Pivot

    Especialistas debatem inteligência de mercado e competitividade do agro

    com informações da Assessoria de Comunicação da CNA

    Especialistas do setor agropecuário e pesquisadores participaram do evento ‘Inteligência de Mercado e Competitividade do Agro’, promovido pelo Sistema CNA/Senar e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio do acordo “Juntos pelo Agro”.

    O encontro, que reuniu na sede da CNA parlamentares, lideranças do setor produtivo, representantes do governo, especialistas e presidentes de Federações de Agricultura e Pecuária, contou com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober).

    Dividido em três painéis, o evento discutiu a competitividade do setor frente ao cenário mundial, a influência das tendências de consumo e da geopolítica na produção de alimentos e as inovações e gestão de dados que auxiliam nas tomadas de decisão.

    No primeiro bloco, que teve a moderação do diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, o pesquisador do Cepea/Esalq, Mauro Osaki, apresentou dados comparativos entre a produção agrícola no Brasil, Estados Unidos, Argentina e Ucrânia. Osaki falou ainda de oportunidades e potencial do setor e mostrou como o custo de produção por tonelada de soja e milho é mais alto do que em outros países. “No Brasil, não temos subsídios do governo, precisamos investir em insumos para o solo, sofremos com variações climáticas e, ainda assim, somos competitivos no mercado global, graças à produtividade e sustentabilidade. Mas precisamos investir em melhorias do escoamento e no armazenamento”, disse Osaki.

    O também pesquisador do Cepea/Esalq Thiago Bernardino abordou questões relacionadas à pecuária brasileira e afirmou que o investimento dos produtores em tecnologias traz competitividade “muito interessante” no mercado internacional. Thiago afirmou que o país possui muitas vantagens em termos de área e solo, mas precisa ser mais competitivo fora da porteira. “O Brasil tem que continuar produzindo, ganhando economia de escala. Precisamos estar preparados para as exigências do mercado externo”.

    No painel seguinte, conduzido pela diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, o embaixador e ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, debateu as tendências de consumo e modelos de negócios dos principais parceiros comerciais do Brasil. Em sua fala, ele destacou a agenda ambiental e novas legislações sobre o tema, como a Lei Antidesmatamento da União Europeia. “A Europa é um dos players que mais tem falado sobre mudanças climáticas, o que impacta no equilíbrio da competitividade dos principais países fornecedores de alimentos”.

    De acordo com Azevedo, a agenda ambiental não tem mais volta. “Cada um vai determinar as medidas que achar melhor para combater as mudanças climáticas, depois vamos todos sentar e organizar”. Segundo ele, “o Brasil não pode ficar de fora, tem que ficar antenado para estar em condições de opinar e minimizar os impactos ao produtor”.

    A sócia líder de Mercados para o Agronegócio da KPMG Brasil, Giovana Araújo, falou sobre ESG e as exigências que geram custos e responsabilidades para o Brasil. Ela lembrou a importância do agro para a segurança alimentar global e mais recentemente para a segurança energética e socioambiental. “Temos o maior ativo agroambiental do mundo e maior participação em commodities globalizadas”.

    Giovana falou, também, das megatendências setoriais e de temas como a natureza e o clima pautando negócios, mão de obra qualificada escassa, digitalização e nova governança na cadeia de valor. Ela ainda abordou a legislação da União Europeia. “Novas regulamentações aumentam a complexidade das cadeias globais de suprimento e envolvem questões de rastreabilidade granular, conformidade no nível de lote, avaliação de risco de dados, revisão anual de due diligence”.

    Foto: Jayme Vasconcellos / Agricultura e Negócios

    A diretora executiva do Instituto CNA, Mônika Bergamaschi, foi a moderadora do terceiro painel. Nele, o estatístico do Escritório Regional da FAO para a América Latina e o Caribe, Michael Rajhid, falou sobre as tecnologias para a geração de indicadores do agro e confiabilidade dos dados agrícolas, importantes para promover a sustentabilidade e a adaptação às alterações climáticas e redução da pobreza e desenvolvimento rural.

    “Os dados agrícolas são cruciais para ajudar o governo a compreender como incentivar práticas de conservação, conceber programas de seguros agrícolas, identificar áreas que possam ser vulneráveis ​​às alterações climáticas e aos desastres naturais. Em muitas famílias rurais, a agricultura é uma importante fonte de rendimento, e são necessários dados detalhados sobre pequenas explorações agrícolas para conceber projetos de geração de rendimento e aumentar a segurança alimentar”, disse Rajhid.

    Já o diretor executivo do C4IR Brasil, Marcos Vinícius Souza, debateu a governança e monetização de dados e destacou o processo de rastreabilidade dentro das cadeias produtivas. “A rastreabilidade digital é definida pela coleta e consolidação de dados, seja por softwares, aplicativos, ou meios automatizados como sensores e RFIDs (identificação por radiofrequência)”.

    Para Souza, a rastreabilidade traz maior confiabilidade e precisão dos dados, redução de erros e omissões no registro, mais agilidade na coleta, compartilhamento e análise dos dados e rastreamento de produtos em tempo real ao longo da cadeia. “Os produtores precisam saber para que serve a rastreabilidade e os benefícios que ela traz em termos de transparência e visibilidade, segurança alimentar e recall de alimentos”.

    >>> Assista aqui a íntegra dos debates

    Tecnologia de fertilização agrícola diminui efeitos da estiagem

    Com o período de seca decorrente das altas temperaturas que assolam o Brasil, engenheiros agrônomos e especialistas recomendam o uso de produtos que protejam a  parte aérea da planta e aumentem a raiz, o que permite a planta buscar água em regiões mais profundas do solo e resistir melhor a períodos com poucas chuvas e altas temperaturas.

    Em meados de setembro, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária, e o MetSul Meteorologia emitiram um “alerta vermelho” ou “de grande perigo” para 11 estados e o Distrito Federal. O fenômeno resultante da forte onda de calor foi a criação de uma área de pressão que impediu a formação de nebulosidade e instabilidades, consequentemente aumentando a temperatura. O Brasil passou pelo inverno mais quente de toda a história, com os termômetros atingindo marcas de 40ºC. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará foram os mais impactados.

    “Segundo as previsões climáticas, as temperaturas altas terão continuidade até o primeiro semestre de 2024 com o ‘El Niño’, fazendo com que a primavera e o verão tenham temperaturas acima da média climatológica. Essa condição requer atenção dos produtores para garantir a qualidade das lavouras, sendo que a recomendação é buscar por tecnologias que proteção para a parte aérea das plantas e aumentem a raiz, assim a planta consegue buscar água em regiões mais profundas do solo e resiste melhor a períodos com poucas chuvas e altas temperaturas”, explica Renato Foroni, engenheiro agrônomo especialista da Fertimacro.

    Os óxidos de cálcio e magnésio têm essa característica e atuam de maneira eficaz na proteção das plantas na estiagem, aliviando o stress hídrico e amenizando o dano na plantação em épocas de pouca chuva. Os óxidos disponibilizam mais proteção às plantas, que por sua vez conseguem extrair os nutrientes sem dificuldades. Enquanto o cálcio ajuda na resistência das paredes celulares e nos tecidos da planta, suportando melhor os danos causados pela estiagem, calor e frio; o magnésio atua no transporte de carboidratos, fornecendo energia à planta, aumentando também sua resistência e sua produção.

    Outubro Rosa: campanha Lenços do Agro chega a 9ª edição com novas parcerias na luta contra o câncer

    A campanha Lenços do Agro está de volta! Há quase 10 anos, todo mês de outubro tem um espaço especial na agenda do agronegócio e no coração da idealizadora da campanha, Andrea Cordeiro, CEO do Mulheres do Agronegócio Brasil. Depois de uma experiência própria com a doença, ela decidiu, em 2014, criar a iniciativa para multiplicar o carinho que recebeu para outras mulheres que passam pelo tratamento contra o câncer de mama.

    Este ano a campanha está com uma pauta ainda mais inclusiva e vai ampliar os esforços para conscientizar também os homens do agro sobre o câncer de próstata. Por isso, além do Outubro Rosa, a campanha irá integrar o Novembro Azul e, assim, expandir os esforços para dois meses de ação com propósito de conscientização sobre a importância do autocuidado nas famílias brasileiras. “A missão da campanha é levar amor e apoio a mulheres e homens em tratamento de câncer em todo o Brasil. Estamos empenhados em fazer a diferença em suas vidas, afinal, em momentos de vulnerabilidade, um gesto de carinho pode fazer toda a diferença”, afirma Cordeiro.

    Diversas empresas e eventos do agro já anunciaram apoio em mais esta edição, por meio da divulgação oficial em meios de comunicação e redes sociais, além de pontos de recebimento de lenços e outros itens essenciais ou mesmo doações financeiras. Dentre as empresas que já confirmaram apoio estão New Holland, Mulheres do Agro de Alagoas, Berbigier Consultoria Tributária, Grupo Labhoro, Grupo Conecta, FBEventos, Café Demoiselle, Big Safra, Zairan, UPL, Direct World, Bernigier Advogados, Comunicativas, ANDAV, entre outras.

    No calendário de outubro e novembro, os eventos que terão pontos de recebimento são o I Simpósio Internacional do agro no Combate ao Câncer em Foz do Iguaçu, Congresso ACEBRA em Foz do Iguaçu, Congresso Nacional das Mulheres do Agro em São Paulo, EFAGRI em Maringá, Agrobit em Londrina, ENMCOOP no navio Preciosa. Participantes podem levar lenços e itens como perucas, sutiãs com próteses, produtos de cuidado pessoal como cremes, maquiagens e bijuterias.

    “Nossas doações serão direcionadas para centros de assistência a pacientes em tratamento, selecionados em colaboração com nossos apoiadores. O objetivo deste ano é alcançar todos os estados nas cinco regiões do país: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Traga sua empresa para ser apoiadora dessa causa”, finaliza Cordeiro.

    Novos apoiadores continuarão sendo anunciados nas redes sociais e no site https://missaomulheresdoagro.com.br/lencos-do-agro-2022-por-andrea-cordeiro/

    A seguir, confira como ser um apoiador e como você pode contribuir para a campanha Lenços do Agro 2023:

    Seja um Ponto de Recebimento: Torne-se um ponto de coleta de doações em sua comunidade. Para isso, basta se cadastrar no site Missão Mulheres do Agro e fazer parte dessa corrente do bem.

    Faça Doações de Lenços e Outros Itens Especiais: Nossos lenços são a marca registrada da campanha, mas também são bem vindos, perucas, sutiãs com próteses, produtos de cuidado pessoal como cremes hipoalergênico, maquiagem, bijuterias. Esses itens são valiosos para elevar a autoestima das pacientes e, com a inclusão da pauta Novembro Azul, doações de gelatinas em pó e de fraldas são muito bem vindas. As doações podem ser feitas nos postos de recebimento dos apoiadores e também enviadas pelo correio para o endereço: Rua Capitão Souza Franco 1059 – 32 – Curitiba – PR – CEP: 80.730-402.

    Contribua Financeiramente: Você também pode fazer a diferença doando dinheiro que deve ser enviado exclusivamente para o Mulheres do Agronegócio Brasil através do PIX 30.559.057/0001-96 ou utilizando o QR Code da campanha.

    Compartilhe a Mensagem: Sua voz faz toda a diferença! Compartilhe a campanha “Lenços do Agro 2023” nas suas redes sociais para alcançarmos mais pessoas dispostas a ajudar. Marque @mulheresdoagronegociobrasil. Contamos com você!

    Seja um apoiador e ajude a divulgar esta nobre causa. Juntos, podemos trazer um raio de esperança para aquelas que enfrentam o câncer. Junte-se a nós nesta corrente de amor, faça parte de uma corrente que transforma vidas e faz a diferença na vida de milhares de brasileiras.

    Foto: Divulgação

    16 milhões de toneladas: Conab projeta novo recorde na produção de carne de frango

    As projeções de produção de carne de frango em 2024 apontam para um volume em torno de 16 milhões de toneladas. O resultado, caso confirmado, é um novo recorde para a série histórica, ultrapassando as 15,44 milhões de toneladas que deverão ser produzidas neste ano. Os dados foram divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O bom desempenho esperado influencia na expectativa da produção dos três principais tipos de carnes no país, estimada em 30,85 milhões de toneladas no próximo ano. “Mais uma vez temos a expectativa de um novo recorde na produção total de carnes no país, considerando bovinos, aves e suínos. A soma da redução dos insumos de produção, como o milho, e a ampliação da oferta de proteínas no país consolida a tendência de queda do preço da carne para os consumidores”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.

    A boa produção possibilita um aumento nas exportações sem que a disponibilidade do produto no mercado interno seja afetada. De acordo com o as estimativas da Conab, os embarques da carne de frango podem chegar a 5,25 milhões de toneladas no próximo ano, alta de 3,6% em relação ao volume projetado em 2023. Já a disponibilidade interna deve passar de 10,37 milhões de toneladas para 10,78 milhões de toneladas, incremento de 3,9%.

    “A demanda para a carne de frango está aquecida. Esta é a proteína mais acessível ao consumidor e com um ciclo de produção curto, o que permite respostas rápidas de acordo com o comportamento do mercado. Aliado a isso, a ocorrência de Influenza Aviária em importantes países produtores no mundo tem favorecido o Brasil, onde até agora não se constatou a contaminação em granjas comerciais – o que amplia a procura pelo produto brasileiro”, pondera o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.

    Estimativa de produção recorde também para carne suína, saindo de 5,34 milhões de toneladas previstas neste ano para 5,5 milhões de toneladas em 2024. Com isso o panorama é semelhante ao encontrado para o setor de aves, com alta de 2,1% nas exportações, sendo estimadas em 1,24 milhão de toneladas, bem como incremento de 4,8% na quantidade ofertada no mercado doméstico, projetada em 4,34 milhões de toneladas do produto.

    Já para a carne bovina, é esperado um cenário de estabilidade de produção e oferta. “Em 2024 há sinalização de início de reversão do processo do ciclo pecuário. Com a tendência de diminuição do ritmo de abate de fêmeas no ano que vem, espera-se que haja estabilidade na produção de carne, seguida de provável queda nos anos seguintes”, pondera Rabello.

    Sistema Faeg apresenta análise de condições climáticas para safra 2023/2024

    Na primeira semana após o fim do vazio sanitário, a maioria dos produtores ainda está precavida. A espera é por chuvas em maior volume para o início do plantio. O período chuvoso que se inicia em outubro, deve se intensificar após a segunda quinzena. No entanto, pode apresentar instabilidade por conta do El Niño. O fenômeno é responsável pelo aquecimento das temperaturas da superfície do mar no Pacífico, influenciado por mudanças no fluxo das correntes de vento. Na região Centro-Oeste ele deve trazer calor, tempestades e veranicos mais longos.

    Pra orientar os produtores sobre como agir nesse período de semeadura e desenvolvimento das lavouras, o Sistema Faeg/Senar/Ifag, realizou uma live com Alexandro Santos, coordenador técnico do Ifag, e André Amorim, gerente do Cimehgo, abordando o prognóstico climático para a Safra 23/24 em Goiás.

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