da redação do Agricultura e Negócios
Na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa/DF) os preços dos produtos são monitorados semanalmente, e no último levantamento, alguns itens chamaram a atenção dos pesquisadores. O limão e o mamão, por exemplo, tiveram alta de 14% no valor. Já o tomate, que chegou a ser o vilão das feiras em 2013 – após altas constantes no preço – teve uma redução de 26%.
Dois produtos se destacam na comparação entre os meses de julho de 2016 e o mesmo período do ano passado. O alho, pela alta de 76%, e a cebola, pela queda de 70%.
Segundo o chefe de estatística da Ceasa/DF, Fernando Nogueira, essa variação ocorre em virtude de diversos fatores, entre eles a sazonalidade das colheitas, que aumentam ou diminuem a oferta dos produtos; a demanda do mercado externo por determinados itens; e o valor do dólar, que favorece ou prejudica as importações/exportações. Isso sem falar na instabilidade financeira que o Brasil atravessa, que de acordo com Nogueira, tem feito com que a compra média das famílias diminua.
Essa variação que é sentida rapidamente no atacado, demora um pouco mais para chegar ao varejo. Os mercados compram em grande quantidade dos fornecedores, e por isso tem margem para negociar os preços.
Para o economista Ronalde Lins, vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, a saída para o consumidor escapar da alta dos preços é pesquisar, e aproveitar as promoções e os ‘dias de desconto’, que alguns estabelecimentos oferecem, como a ‘terça da carne’, a ‘quarta verde’, etc.
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