O acordo de cooperação técnica foi assinado entre a Embrapa, o BNDES e a Fundação Eliseu Alves (FEA), instituição sem fins lucrativos que apoia projetos de pesquisa em agropecuária. Os recursos deverão ser utilizados em até 30 meses. Os projetos serão desenvolvidos por 12 unidades da Embrapa, localizadas, por exemplo, no Amapá, Rondônia e Acre.
Para o diretor de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Junior, as soluções tecnológicas da empresa vão auxiliar o Fundo Amazônia a promover o desenvolvimento da região. “Essa é uma oportunidade de investirmos numa ação coordenada na Amazônia para superação de um conjunto de desafios”, diz.
Segundo Stumpf, a Embrapa tem quatro eixos de orientação para atuar na região amazônica: monitoramento do desmatamento e da degradação florestal e serviços ecossistêmicos; restauração, manejo florestal e extrativismo; tecnologias sustentáveis para a Amazônia; aquicultura e pesca.
O acordo também responde a compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na 12ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, porque, assinala o diretor, apresenta soluções tecnológicas para questões como a redução das emissões de gases do efeito estufa.
Fundo Amazônia – tem por finalidade captar doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia, nos termos do Decreto no 6.527, de 1º de agosto de 2008.
