As equipes vencedoras dos prêmios AgroInova, SaúdeInova e Gov.Inova foram premiadas durante o encerramento do Painel Telebrasil 2024. O prêmio é uma parceria da Telebrasil com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e a Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação.
A proposta é valorizar projetos de extensão ou pesquisa elaborados por professores e alunos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que contribuam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas em três áreas de atuação: agronegócio, saúde e gestão pública.
No AgroInova, o primeiro colocado foi o projeto LARAS, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso, que foi criado por alunos e utiliza inteligência artificial para melhorar a eficiência do planejamento de rotas de drones no combate às formigas cortadeiras. Eles também ganharam o prêmio destaque na votação entre os participantes do Painel Telebrasil.
O primeiro colocado no prêmio SaúdeInova foi o IOT Hospitalar. Nele, a equipe do Instituto Federal de Pernambuco propõe uma plataforma de monitoramento baseada em IoT e computação em nuvem para aprimorar segurança e bem-estar de ambientes hospitalares. Eles também venceram o prêmio destaque do SaúdeInova.
E no Gov.Inova o projeto que venceu a premiação foi o SIGESTur. O projeto do Instituto Federal de São Paulo é um sistema de gestão de destinos turísticos que pode ser aplicado por órgãos governamentais, prefeituras e governos estaduais. Na categoria Gov.Inova, o prêmio destaque, eleito pelo público do Painel, foi para o Microverdes: Riqueza Mineral. Desenvolvido no Instituto Federal de Santa Catarina, o projeto aborda técnicas laboratoriais que ajudam no planejamento de práticas agrícolas urbanas sustentáveis com o projeto de análise da composição mineral dos microverdes.
O evento Agroenergia: Transição Energética Sustentável – Edição Etanol, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com o apoio do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas, reuniu especialistas para debater o potencial da agroenergia no país e a produção de etanol a partir de fontes consolidadas e emergentes.
Ao discursar na abertura, o vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner, afirmou que o agro é o “grande ator e colaborador da transição energética no país”. “Somos protagonistas na temática, com uma significativa participação de mais de 49% de fontes renováveis de energia, como hidráulica, solar, eólica e biomassa. No entanto, é nosso desafio transformar essa matriz em um modelo ainda mais eficiente, capaz de atender às necessidades atuais e futuras”, afirmou.
Segundo Schreiner, o agro, que tradicionalmente é visto como a base da segurança alimentar mundial, se destaca também como uma peça-chave na construção de um cenário energético mais sustentável. “Através de pesquisa e desenvolvimento, estamos transformando nossos campos em verdadeiras usinas de energia, sem competir de maneira alguma com a oferta de alimentos”, disse o dirigente.
A palestra magna “Potencial da Agroenergia: Transformando a realidade energética do Brasil” foi feita pelo professor e pesquisador do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Luciano Rodrigues. Durante sua apresentação, Rodrigues mostrou um panorama da evolução da produção, oferta e diversificação das fontes de energias renováveis no Brasil. “A produção cresceu e temos agora um novo momento de expansão com a produção de etanol de milho, que inclusive está indo para áreas onde a cana-de-açúcar não tem aptidão. Isso faz com a gente diversifique a matéria-prima no campo”, explicou.
Segundo ele, essa diversificação tem trazido robustez para a oferta de combustíveis renováveis. “Isso vai fazer com que o diferencial de preço do etanol entre os estados seja única e exclusivamente pelo diferencial de custo e transporte”, destacou o especialista.
Cana e milho – O primeiro painel tratou dos avanços tecnológicos e as perspectivas para o futuro energético com foco no etanol de cana e milho. O debate reuniu o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Caio Carvalho; a gerente de Inteligência de Mercado da BP Bionergy, Luciana Torrezan; e o diretor de Sustentabilidade da Inpasa, Christopher Davies Junior.
Luciana apresentou a BP Bionergy, empresa que reúne 11 usinas em cinco estados brasileiros e falou sobre a produção de etanol tanto de cana-de-açúcar quanto de milho nos últimos dez anos. “Precisamos de um crescimento de produção de etanol total com mais eficiência e com maior sustentabilidade. Utilizamos a agricultura regenerativa e tecnologias no campo. Estamos substituindo os produtos químicos pelos biológicos e temos ganho de produtividade, redução de custos, mesmo com adversidades climáticas e longevidade do canavial. Além disso, temos o campo monitorado para prevenção de incêndios”.
Sobre a expansão do setor, o representante da Inpasa destacou o aumento da produção com base na produção de grãos de 2ª safra. “O Brasil tem um grande potencial de expansão de produção de grãos de segunda safra e também na utilização de pastagens degradadas. Temos o potencial de termos 155 milhões de toneladas adicionais, mais que o dobro do que temos hoje”, afirmou Davies Junior.
Já Caio Carvalho falou sobre os biocombustíveis do ponto de vista do produtor rural brasileiro. “O ritmo Brasil do agro é de um país protagonista e líder na bioeconomia. Os biocombustíveis fazem parte de uma pauta de convergência. O milho e a cana-de-açúcar são emblemáticos e têm um grande potencial”, disse.
Trigo, agave e sorgo – Já o segundo painel tratou das novas fronteiras e fontes emergentes de etanol e seus potenciais, como trigo, sorgo e agave. O diretor de Transição Energética da B&8, Camilo Adas, apresentou a empresa e explicou o projeto de transformar a matriz energética com a produção de etanol a partir de cereais como o trigo. Segundo ele, a ideia é fazer a coleta de matérias-primas localmente, com foco em práticas que minimizem a emissão de CO2.
O pesquisador e professor da Unicamp, Gonçalo Pereira, afirmou que, em um cenário global marcado por desafios climáticos e desigualdade, acontece uma verdadeira revolução no setor energético brasileiro com foco na utilização do agave. “A transformação da matriz energética é uma questão de urgência e oportunidade, principalmente para o sertão brasileiro”, disse. A proposta apresentada por Pereira gira em torno do potencial do agave, uma planta do semiárido com amplo potencial para a produção de biocombustíveis.
Já o presidente da cooperativa alagoana Pindorama, Klécios Santos, apresentou os dados do sorgo no Brasil e mostrou o trabalho de transição que está ocorrendo com a instalação de uma usina de etanol produzido a partir do sorgo. Ele destacou o grande potencial da região e disse que está ocorrendo um verdadeiro estímulo em todo o estado de Alagoas para o aumento da produção de sorgo. “Nos encaixamos no momento certo com a geração de energia renovável e fazer uma verdadeira transformação na região”, afirmou.
Evento na CNA debate potencial da agroenergia no país (Foto: Jayme Vasconcellos / Agricultura e Negócios)
A vitória de Trump nas eleições americanas pode ter um impacto significativo no agronegócio brasileiro. Durante seu primeiro mandato, a disputa comercial entre os Estados Unidos e a China beneficiou o Brasil, que aumentou suas exportações para os chineses, especialmente de soja. Com a guerra comercial entre os EUA e a China, o Brasil pode continuar a se beneficiar da demanda chinesa por produtos agrícolas.
Entre as principais áreas que podem ser impactadas com a vitória do republicano, podemos citar:
– Comércio internacional: a política comercial de Trump pode influenciar as exportações brasileiras para os EUA e outros países
– Preços globais: a política agrícola dos EUA pode afetar os preços globais de commodities agrícolas, como soja e milho
– Investimentos: a estabilidade política nos EUA pode atrair investimentos em agricultura no Brasil
Além disso, é importante notar que a política de Trump pode ser mais protecionista, o que pode afetar negativamente as exportações brasileiras para os EUA. No entanto, especialistas acreditam que o Brasil pode continuar a se beneficiar da demanda chinesa por produtos agrícolas.
Discurso da vitória
No discurso da vitória, Trump agradeceu a todo o público pelo apoio e pelos votos, e ressaltou que “esse foi o maior movimento político, nunca antes visto na história deste país”.
Trump prometeu, ainda, lutar por toda a América. “Para todos os cidadãos, lutarei por você, por sua família, com cada fibra do meu corpo, até que tenhamos a América que queremos, teremos a era de ouro dos EUA, que nos permitirá tornar a América grande novamente”, disse ele.
O resultado da eleição americana pode ter um impacto significativo na agricultura brasileira. Um dos principais fatores é o comércio internacional. O presidente dos Estados Unidos tem grande influência nas políticas comerciais, incluindo acordos e tarifas alfandegárias. Mudanças nessas políticas podem afetar as exportações brasileiras de produtos agrícolas, como soja e milho, para os EUA.
Além disso, a política agrícola norte-americana pode influenciar os preços globais de commodities agrícolas. Se o governo americano implementar políticas protecionistas, pode reduzir a demanda por produtos do Brasil, afetando a renda dos agricultores brasileiros.
Principais áreas de impacto:
– Comércio internacional: mudanças nas políticas comerciais dos EUA podem afetar as exportações brasileiras de produtos agrícolas
– Preços globais: políticas agrícolas dos EUA podem influenciar os preços globais de commodities agrícolas
– Investimentos: a estabilidade política nos EUA pode atrair investimentos no setor agrícola no Brasil
É importante notar que o impacto exato da eleição americana na agricultura brasileira dependerá das políticas específicas implementadas pelo novo governo. Portanto, é fundamental monitorar as decisões políticas nos Estados Unidos e suas implicações para o setor agrícola brasileiro.
O livro explora diversos conceitos da liderança, como a importância da comunicação eficaz, a capacidade de motivar equipes, a tomada de decisões assertivas e a inteligência emocional. “Em um cenário global marcado por mudanças dinâmicas, a liderança se torna cada vez mais essencial para alcançarmos resultados expressivos”, afirma Vasconcellos.
De acordo com Pedro Almeida, psicólogo organizacional e coach executivo, “a inteligência emocional é a base de uma liderança eficaz. Um líder precisa ser capaz de compreender as emoções próprias e dos outros, construir relacionamentos sólidos e criar um ambiente de trabalho positivo e colaborativo. A empatia e a autoconsciência são habilidades essenciais para qualquer líder”.
A publicação destaca, também, que a liderança não se limita ao ambiente corporativo, mas permeia todos os aspectos da vida, desde as relações pessoais até a esfera política. “Ser um líder eficaz não se resume a ocupar um cargo de autoridade. Envolve desenvolver habilidades essenciais, cultivar valores positivos e adotar comportamentos que inspirem confiança e admiração”, explica Vasconcellos.
Segundo a professora Ana Carolina Silva, especialista em comportamento organizacional, “a liderança do século XXI exige mais do que apenas conhecimento técnico. É preciso ser capaz de se adaptar rapidamente às mudanças, fomentar a inovação e inspirar as equipes a pensarem fora da caixa. A verdadeira liderança é sobre criar um futuro melhor, não apenas gerenciar o presente”.
O livro apresenta ainda uma reflexão sobre os desafios da liderança no século XXI, como a necessidade de se adaptar a um mundo cada vez mais digital e a importância da diversidade e da inclusão. “Líderes engajados em causas relevantes mobilizam comunidades, promovem o diálogo e defendem os direitos das minorias, contribuindo para a construção de uma sociedade mais coesa e equitativa”, ressalta o autor.
Para Maria Eduarda Santos, consultora em desenvolvimento organizacional e palestrante, “as pessoas não trabalham apenas por dinheiro, mas por um propósito maior. O papel do líder é conectar os colaboradores a um propósito que transcenda o individual, criando um sentido de pertencimento e engajamento. Quando as pessoas se sentem parte de algo maior, elas entregam resultados extraordinários”.
Onde encontrar o e-book: a publicação está disponível em formato digital. Clique aqui.
Sobre o autor: Jayme Vasconcellos é jornalista, radialista e fotógrafo. Com passagens pelo SBT, RecordTV e TV Justiça, atualmente trabalha na TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação. Ocupou os cargos de coordenador de produção, de reportagem e de edição, além da gerência da TV NBR/EBC e, entre 2019 e 2021, exerceu o cargo de ouvidor adjunto da empresa. É editor-chefe do site Agricultura e Negócios e CEO da Vasconcellos & Associados, empresa de marketing e comunicação. Também é técnico em agronegócio, professor de Inglês e instrutor de Atendimento Pré-Hospitalar.
Graduado em Comunicação Social e cursando atualmente uma pós-graduação em Liderança e Desenvolvimento de Equipes, tem no currículo especializações em Educação a Distância e em Artes Visuais, e um MBA em Comunicação e Marketing.
É integrante do Movimento Escoteiro desde 1996, tendo conquistado o título de “Escoteiro da Pátria”. Recebeu, ainda, a Medalha Exército Brasileiro, pela produção da série televisiva “Soldados de Caxias”, exibida em 2022 na TV Brasil.