Como as tecnologias apresentadas na Campus Party podem ser utilizadas no agronegócio?

A Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo, é um palco para a apresentação de tecnologias disruptivas com potencial para transformar diversos setores, incluindo a agricultura e a pecuária. Abaixo, exploraremos como algumas das tecnologias presentes na Campus Party 2024 podem ser utilizadas para impulsionar esses setores:

1. Inteligência Artificial (IA):

Análise de imagens: A IA pode analisar imagens de plantações e animais para identificar problemas como doenças, pragas e deficiências nutricionais, permitindo ações corretivas precisas e oportunas.

Otimização da produção: A IA pode analisar dados de sensores, clima e solo para recomendar ações que otimizem o uso de recursos, como água e fertilizantes, e maximizem a produtividade.

Previsão de demanda: A IA pode analisar dados de mercado para prever a demanda por produtos agrícolas e pecuários, ajudando os produtores a planejar a produção e os preços de forma mais eficiente.

2. Internet das Coisas (IoT):

Monitoramento de animais: Sensores IoT podem monitorar a saúde, localização e comportamento dos animais em tempo real, permitindo a detecção precoce de problemas e a otimização da gestão do rebanho.

Automação de tarefas: A IoT pode automatizar tarefas repetitivas, como irrigação, alimentação e ordenha, liberando tempo para que os produtores se concentrem em atividades mais estratégicas.

Rastreabilidade de produtos: A IoT pode rastrear a origem e o histórico de produtos agrícolas e pecuários, garantindo a qualidade e segurança alimentar.

3. Blockchain:

Rastreabilidade de produtos: O blockchain pode garantir a rastreabilidade e autenticidade de produtos agrícolas e pecuários, combatendo a falsificação e o contrabando.

Pagamentos seguros: O blockchain pode ser utilizado para realizar pagamentos seguros e transparentes entre produtores, distribuidores e consumidores.

Gestão da cadeia de suprimentos: O blockchain pode ser usado para otimizar a gestão da cadeia de suprimentos, reduzindo custos e aumentando a eficiência.

4. Drones:

Monitoramento de plantações: Drones podem ser utilizados para monitorar a saúde das plantações, identificar problemas e realizar pulverizações precisas de defensivos agrícolas.

Mapeamento de áreas: Drones podem mapear áreas agrícolas com alta precisão, facilitando o planejamento da produção e a gestão da propriedade.

Semeadura e fertilização: Drones podem ser utilizados para realizar a semeadura e fertilização de áreas agrícolas de forma rápida e eficiente.

5. Robótica:

Colheita: Robôs podem ser utilizados para realizar a colheita de produtos agrícolas de forma automatizada, reduzindo custos e mão de obra.

Descarte de resíduos: Robôs podem ser utilizados para descartar resíduos agrícolas de forma eficiente e ambientalmente correta.

Ordenha: Robôs podem ser utilizados para realizar a ordenha de vacas de forma automatizada, aumentando a produtividade e a qualidade do leite.

6. Biotecnologia:

Desenvolvimento de novas variedades: A biotecnologia pode ser utilizada para desenvolver novas variedades de plantas e animais mais resistentes a doenças, pragas e condições climáticas adversas.

Produção de biocombustíveis: A biotecnologia pode ser utilizada para produzir biocombustíveis a partir de biomassa vegetal e animal, contribuindo para a sustentabilidade da produção.

Desenvolvimento de novos medicamentos: A biotecnologia pode ser utilizada para desenvolver novos medicamentos para tratar doenças animais e vegetais.

7. Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR):

Treinamento de profissionais: A VR e a AR podem ser utilizadas para treinar profissionais em técnicas agrícolas e pecuárias de forma segura e imersiva.

Visualização de dados: A VR e a AR podem ser utilizadas para visualizar dados de produção, como temperatura, umidade e pH do solo, de forma mais intuitiva e interativa.

Marketing e vendas: A VR e a AR podem ser utilizadas para promover produtos agrícolas e pecuários de forma inovadora e atraente.

8. Impressão 3D:

Produção de ferramentas e peças: A impressão 3D pode ser utilizada para produzir ferramentas e peças para uso em agricultura e pecuária, reduzindo custos e tempo de espera.

Prototipagem de produtos: A impressão 3D pode ser utilizada para prototipar novos produtos agrícolas e pecuários de forma rápida e barata.

Construção de estruturas: A impressão 3D pode ser utilizada para construir estruturas como casas de vegetação e bebedouros para animais.

Campus Party: A Campus Party é a maior experiência tecnológica em IoT (internet das coisas), blockchain, cultura maker, educação e empreendedorismo do planeta. O evento conta com campuseiros cadastrados em todo mundo, e já produziu edições em países como Espanha, Brasil, Holanda, México, Alemanha, Reino Unido, Canada, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador.

Campus Party Brasília: O maior festival mundial sobre tecnologia, disrupção, empreendedorismo e STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), a Campus Party, realiza a sua 6ª edição em Brasília. Ao longo dos cinco dias do evento, a expectativa é receber um público de mais de 100 mil visitantes, incluindo 10 mil campuseiros, que terão acesso a mais de 500 palestrantes e atividades ocorrendo 24 horas por dia.

Serviço: #CPBSB6 – Campus Party Brasília – 6ª edição

Arena: 27/03 – 31/03 | Open Campus: 28/03 – 31/03

Local: Arena BRB Mané Garrincha (Brasília – DF)

Foto: Jayme Vasconcellos / Agricultura e Negócios

Alta produção de carne exige que confinadores adotem estratégias eficazes de proteção para evitar prejuízos

Preços instáveis e altos custos de ração são uma combinação perfeita para sabotar quem está desprevenido. Esse cenário provocou  prejuízos para muitos confinamentos, especialmente aqueles que não protegem os preços. Agora, em 2024, estamos acompanhando um aumento na produção de carne no Brasil, o que teve impacto direto no setor de confinamento.

“A intensificação é conhecida como um ajuste rápido. Numa estratégia de comercialização não pode errar na venda. Tem muitos pecuaristas que amargam prejuízos grandes em função das oscilações de preço e custos com a ração. Por isso, trabalhar com ferramentas de confinamento hoje, sem ter uma estratégia de proteção, realmente é muito complicado”, avalia Alberto Pessina, CEO da Agromove.

Com o fim da estação das águas, que sofreu forte influência do El Niño, o pecuarista busca no pasto uma forma de segurar o rebanho para conseguir um melhor preço no frigorífico.  Algo que ainda está desafiando as contas do produtor. “Desde dezembro, a gente vem adotando estratégias de proteção para evitar perdas no primeiro giro. No segundo semestre do ano passado, sentimos os efeitos do ciclo pecuário com muita oferta de carne chegando ao mercado. Por isso, quem protegeu o mercado em dezembro conseguiu comercializar entre R$ 240@ e R$ 244@ em maio. Hoje, já caiu, a negociação está entre R$225@ e R$222@. Ou seja, são pelo menos R$ 20 da receita que estão indo embora simplesmente por não proteger esse mercado”, explica Pessina.

Ainda que o primeiro trimestre seja desafiador à alta oferta de gado, estudos mostram um segundo semestre com estabilidade e, possivelmente, aumento nos preços da carne. Mas para aproveitar essa melhora, o pecuarista precisa de profissionalismo e estratégias de gestão eficazes no confinamento, especialmente dado o contexto de preços voláteis e alta competição. 

“Acredito num primeiro semestre mais ofertado, algo até julho pelo menos. Então, começa a estabilizar a disponibilidade de gado pronto para abate, e certamente a demanda pode sustentar os preços. Além disso, a abertura de novos mercados e a habilitação histórica de plantas frigoríficas brasileiras que podem exportar ao mercado chinês, pode ajudar no escoamento da produção. Podemos pensar num preço acima de R$250@ para o final do ano. Por isso, os confinamentos precisam adotar uma abordagem proativa para garantir a sustentabilidade de seus negócios”, avalia o CEO da Agromove.

Foto: Grupo RVM

Dia Mundial da Agricultura: princípios e práticas da agricultura regenerativa

por Michel Esper*

Nesta quarta-feira, dia 20 de março, é comemorado o Dia Mundial da Agricultura. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), até 2050 será necessário um aumento de 60% na produção agrícola para suprir as necessidades das 10 bilhões de pessoas que deverão habitar o planeta. 

O Brasil, como um dos principais países produtores agrícolas do mundo, terá um papel fundamental no aumento dessa demanda, e alguns dos grandes desafios para alcançarmos esse aumento serão a pauta ambiental, a conciliação da sustentabilidade com a produção de alimentos e a garantia de alimentos de qualidade para os consumidores e bons negócios para os produtores. Neste sentindo, novas práticas vêm sendo desenvolvidas e aplicadas no campo. Uma delas é a agricultura regenerativa. 

Agricultura regenerativa é um termo que surgiu na década de 1980 que, com o avançar dos anos e com a pauta e causas das mudanças climáticas em evidência, passou a ser mais estudada e aplicada na atualidade.

A essência da agricultura regenerativa está em proteger a saúde do solo, garantindo a vida útil e a manutenção de todo o sistema de produção agrícola. A agricultura regenerativa tem sua base na agricultura orgânica, e erroneamente os dois termos são dados como equivalentes.

Enquanto a agricultura orgânica é estruturada na utilização de insumos orgânicos, podendo gastar muitos recursos naturais, energia e alta emissão de carbono na produção de alimentos, a agricultura regenerativa aprimora os princípios da agricultura orgânica e amplifica as práticas conservacionistas. Com isso, a agricultura regenerativa lança um olhar sistêmico sob a produção agrícola, priorizando as boas práticas que mantém a saúde do solo e a boa gestão de insumos, combatendo e mitigando a degradação do sistema e as mudanças climáticas, sendo capaz de produzir alimentos ao mesmo tempo que propicia condições sustentáveis.  

Foto: Syngenta / Divulgação

Algumas práticas regenerativas já são empregadas na agricultura moderna, entre elas:  rotação de culturas; adoção de plantas de cobertura; redução do tratamento mecânico do solo; integração Lavoura-Pecuária-Floresta; uso consciente de fertilizantes e defensivos; bem-estar animal; práticas justas de trabalho para os agricultores e compostagem. 

Como uma referência global na produção agrícola, o Brasil vem adotando diferentes práticas para estimular a agenda da agricultura regenerativa, dentre elas se evidenciam o lançamento do Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) na década passada, a assinatura de acordos internacionais como o Acordo de Paris que visa o desenvolvimento sustentável e redução da emissão de gases do efeito estufa (GEEs), o manejo integrado de pragas (MIP), ampla difusão e prática do plantio direto, outorga de água para o uso justo e equilibrado do recurso e outros.

A agricultura regenerativa é um sistema inteligente e adaptável para diferentes realidades, restaurando o solo e mantendo sua fertilidade, mitigando as mudanças climáticas e a emissão dos GEEs, preservando a biodiversidade e garantindo a segurança alimentar e a sustentabilidade do sistema.  

*Gerente de Produtos Agronômicos na Cibra.

Tecnologia e inovação: conheça as tendências para o setor do agronegócio

Com o crescimento exponencial do agronegócio no Brasil e à medida que a demanda nacional e global por alimentos aumenta e as pressões ambientais se intensificam, as soluções tecnológicas estão se tornando essenciais para impulsionar a eficiência, sustentabilidade e produtividade no setor.

Segundo dados do Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas), no período de 1985 a 2022, a área dedicada à agropecuária no país experimentou um aumento de 50%, abrangendo 282,5 milhões de hectares. Essa área equivale aos estados do Pará e Amazonas juntos.

Em busca de se tornar o principal ecossistema de inteligência digital e inventários de emissões de carbono para a agricultura tropical, a Salva – empresa especializada em inteligência e análise de dados ambientais e climáticos, que busca viabilizar o acesso dos produtores rurais à sustentabilidade e à descarbonização – aplica metodologias científicas e tecnologia em programação para extrair inteligência de dados e métricas ambientais que ajudam a direcionar a estratégia ambiental das empresas, cooperativas, agroindústria e agricultores.

Para produtores rurais que queiram reduzir as emissões, a empresa mostra onde é possível descarbonizar, seja por talhão ou operação agrícola. Já para aqueles que removem carbono da atmosfera em seus ciclos produtivos, há a entrega de relatórios e números para que possam acessar linhas de crédito diferenciadas e tentar agregar valor na venda de seus produtos.

Abaixo, Mariana Caetano, CEO da climate tech, destaca 6 tendências tecnológicas que devem movimentar o setor agrícola neste ano, confira:

1 – Resultados mais rápidos, simples e diretos: tecnologias que deixem a operação mais eficiente como a telemetria e que façam as entregas das soluções de maneiras mais consolidadas e rápidas de serem interpretadas pelo produtor;

2 – Tecnologia na agricultura de baixo carbono: a tecnologia ajuda principalmente a entregar dados confiáveis em relação às práticas agrícolas adotadas, trazendo maior confiança à cadeia produtiva e aos consumidores de alimentos. O ganho de eficiência promovido pela telemetria, combustíveis renováveis e uso de insumos biológicos, também ajudam a reduzir emissões, assim como a incorporação de práticas de baixo carbono como a cobertura vegetal, sistemas de plantio direto e recuperação de nascentes e áreas de preservação permanente

3 – Aplicação da Inteligência Artificial: a IA deve melhorar as ferramentas por trazer como resultados, a combinação de inúmeras outras variáveis que os deixam mais assertivos;

4 – Agricultura de precisão: contribui para o uso mais eficiente de insumos e combustíveis, além da redução de perdas na produtividade graças a apontamentos mais ágeis e localizados de pragas e doenças;

5 – Inovações em agricultura regenerativa: a expansão do uso de insumos biológicos já têm ajudado e vai ajudar a ampliar as práticas regenerativas, a saúde do solo e o aumento da biodiversidade, o que ajuda muito a mitigar os efeitos das intempéries climáticas. A mecanização para a implantação em escala dos sistemas conservacionistas ainda é um desafio;

6 – Biotecnologia e genética: devem vir à tona, à medida que mais agricultores buscam novas fontes de insumos e variedades que sejam mais resilientes às altas temperaturas e estiagem.

Essas tendências refletem a constante evolução do setor agrícola em direção a práticas mais sustentáveis, tecnologicamente avançadas e resilientes.

Sobre a Salva: A Salva é uma startup que aplica inteligência de dados para entregar métricas científicas ambientais e de biodiversidade para capacitar empresas a investirem em planos de sustentabilidade mais eficazes e promover a transição para uma agricultura de baixo carbono, com o objetivo de trazer maior transparência para os processos sustentáveis das agroindústrias.

Como as mudanças climáticas afetam práticas agrícolas

As mudanças climáticas exercem um impacto significativo nas práticas agrícolas, desencadeando uma série de desafios para a produção de alimentos. O aumento da temperatura global altera os padrões climáticos, resultando em eventos extremos mais frequentes, como secas, inundações e tempestades. Essas condições climáticas adversas comprometem a estabilidade e previsibilidade necessárias para o cultivo de safras.

Ainda assim, quem trabalha com agricultura sabe que conviver com as intempéries faz parte do negócio. O problema é a frequência com que os eventos extremos têm acontecido. Mariana Caetano, CEO da Salva, empresa especializada em inteligência de dados ambientais e climáticos, ressalta que as mudanças climáticas estão levando os agricultores a adotar práticas agrícolas mais sustentáveis e resilientes. “Os produtores estão comprovando que práticas de agricultura de baixo carbono como, por exemplo, sistemas de plantio direto x plantio convencional, uso de cobertura vegetal x palhada e a incorporação de matéria orgânica nos solos podem atuar como atenuantes no caso de altas temperaturas”, afirma.

Um outro problema são as alterações nos padrões de precipitação de chuva. As mudanças climáticas exercem um impacto significativo na disponibilidade de recursos hídricos para a agricultura, representando uma ameaça crescente à segurança alimentar global. As chuvas irregulares e temperaturas altas acabam provocando mais perdas hídricas por evapotranspiração e o agricultor precisa proteger ou recuperar a vegetação de suas nascentes. “O manejo inteligente de recursos hídricos será cada vez mais relevante. É preciso verificar quais são os sistemas de irrigação mais eficientes para cada cultura. Afinal, ao alterar o ciclo das plantas com chuvas irregulares, novas pragas e doenças começam a afetar as lavouras, elevando a demanda por uso de defensivos agrícolas”, completa a executiva.

Em busca de mitigar os impactos causados pelas mudanças climáticas extremas, a tecnologia e a inteligência de dados desempenham um papel crucial na adaptação das práticas agrícolas ao aquecimento global, oferecendo aos agricultores ferramentas poderosas para enfrentar desafios crescentes. Caetano explica que o agronegócio gera uma infinidade de dados, porém, os mesmos precisam ser consolidados para que possam efetivamente virar uma ferramenta para a tomada de decisões.

“Ao usar bancos de dados históricos e extrapolar para as ocorrências e cenários de mudanças climáticas usando variáveis como bioma, microclima, altitude e perfis de solo analisados por inteligência artificial, é possível mitigar riscos avaliando genéticas mais apropriadas para cada região, cronograma de plantio e o uso de bioinsumos para equilibrar o ecossistema de produção”, finaliza.

Ao adotar essas soluções tecnológicas, os agricultores conseguem melhorar a resiliência de suas práticas agrícolas, maximizando a produção, minimizando os impactos ambientais e contribuindo para a sustentabilidade do setor diante das mudanças climáticas.

Sobre a Salva: Criada em novembro de 2022 no Rio de Janeiro, a Salva é uma startup que aplica inteligência de dados para entregar métricas científicas ambientais e de biodiversidade para capacitar empresas a investirem em planos de sustentabilidade mais eficazes e promover a transição para uma agricultura de baixo carbono, com o objetivo de trazer maior transparência para os processos sustentáveis das agroindústrias.

Foto: Quang Nguyen Vinh / Pexels.com

Insumos agrícolas e veterinários: associação do setor tem nova direção

A Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) realizou a cerimônia de posse do novo Conselho Diretor para o biênio 2024/2025. O evento contou com a presença de deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), marcando um novo momento da Andav como entidade membro no Instituto Pensar Agropecuária (IPA), responsável por levantar agendas de debates e questões relacionadas ao setor produtivo, ligado à FPA.

O Presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion, deu as boas-vindas à Andav no dia-a-dia do IPA e da Frente Parlamentar Agropecuária. “Vocês podem ter em nós, 350 parlamentares que formam a FPA, confiança, tranquilidade e a certeza que dedicamos nossas vidas e nossos mandatos por defender os interesses do nosso setor”, afirmou, destacando, ainda, o cenário desafiador pelo qual passa o agronegócio brasileiro. “Nosso grande legado é fazer o Brasil real, do interior, circular mercadorias e dinheiro. Fazer com que o comércio seja pujante e que as coisas funcionem, e vocês, da distribuição, estão diretamente ligados a isso.”, finalizou. Também participaram da mesa solene o senador José da Cruz Marinho e os deputados federais Alceu Moreira e Sérgio Souza, além de outros parlamentares e lideranças do setor, que marcaram presença na cerimônia de posse reconhecendo a relevante atuação da Andav em prol do agronegócio.

Em 33 anos de história, a Andav sempre teve forte presença em Brasília defendendo pautas importantes ligadas à distribuição de insumos no país, mas esta foi a primeira cerimônia de posse do Conselho Diretor realizada na capital federal. Composto por 37 diretores voluntários, o Conselho da Andav representa as empresas associadas, que hoje estão presentes em mais de 900 municípios do Brasil através das cerca de 3.200 empresas.

O sócio fundador da Agro Hara, José Hara, foi eleito como o novo presidente do Conselho Diretor, trazendo consigo uma intensa trajetória ligada ao setor. Ele já ocupou posições dentro do Conselho da Andav em gestões anteriores e sucede, na presidência, Oswaldo Abud, que agora passa a integrar o Conselho Fiscal da associação. “É com imenso orgulho que compartilho que sou um distribuidor de insumos agropecuários. Desempenhamos um papel fundamental na cadeia produtiva, conectando os produtores rurais com o que há de melhor em produtos, serviços, tecnologia e inovação. Uma nova missão nos foi confiada e seremos, mais do que nunca, a força que une a distribuição”, afirmou Hara em seu pronunciamento.

Foto: Divulgação / Andav

À frente da Presidência Executiva da Andav , Paulo Tiburcio comemora os resultados alcançados pela entidade através da união de esforços entre a Equipe Executiva e o Conselho Diretor. Nos últimos anos, a entidade dobrou o número de empresas associadas e hoje éreferência mundial para as entidades de representação na distribuição de insumos agropecuários. A Distribuição de Insumos Agropecuários no Brasil é responsável por 48% de tudo o que chega às mãos do produtor rural, e as empresas associadas Andav registraram um faturamento de R$ 145,3 bilhões em 2022, segundo a 8ª Pesquisa Nacional Andav.

Em seu pronunciamento, Tiburcio deu um panorama sobre a relevância da Andav em defesa do setor e falou sobre o novo momento da entidade como associada ao IPA desde 1º de março deste ano e associada à Abag (Associação Brasileira do Agronegócio) desde 2023, fortalecendo ainda mais a interlocução entre os elos da agropecuária brasileira. Destacou, ainda, uma novidade: o primeiro Fiagro da Andav. O Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais é um fundo de investimento que capta recursos de investidores para aplicar em ativos do agronegócio, e a Andav lançou a novidade em parceria com a Terramagna, plataforma de financiamento para o agro com ampla atuação na distribuição de insumos no Brasil.

Congresso Andav: de 6 a 8 de agosto de 2024, acontecerá no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a 13ª edição do Congresso Andav, o maior evento mundial da distribuição de insumos agropecuários, que reúne, todos os anos, milhares de pessoas na área de exposição e na plenária, com palestras e painéis de suma importância para quem atua no setor. Mais informações já estão disponíveis no site www.eventosandav.com.br.

Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio: evento reunirá autoridades da jurisprudência, do agro e da economia

A solenidade de abertura do Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio, marcado para 19 de março de 2024, em São Paulo, terá a participação de autoridades da jurisprudência, do agronegócio e da economia. Estão confirmados: João Pedro Nascimento, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Guilherme Campos Jr., superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária no Estado de São Paulo; Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; Neri Geller, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária; e Guilherme Mendes Resende, assessor especial da Presidência do Supremo Tribunal Federal.

Arnaldo Jardim, deputado federal, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária FPA e a senadora Tereza Cristina também estão confirmados para a cerimônia, que contará com as participações dos presidentes Silvia Massruhá (Embrapa), Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Associação Brasileira do Agronegócio – ABAG) e Sérgio Bortolozzo (Sociedade Rural Brasileira – SRB). A abertura da solenidade estará a cargo de Renato Buranello, presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio – IBDA, organizador do Congresso.

Após a solenidade, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, economista e sócio da Tendências Consultoria, ministrará a palestra inaugural “Limitações para o Crescimento do País”. Na sequência, os participantes acompanharão as discussões e avaliações trazidas pelos especialistas nas áreas do direito, do agro, de investimentos e economia para quatro temas fundamentais para a segurança jurídica, crescimento econômico e competitividade do setor: Agronegócio e Mercado de Capitais – A Regulamentação do FIAGRO Direito de Propriedade, Função Social e Contratos Agrários; Gestão de Risco, Crédito e Recuperação Judicial; e Transição Verde: Bioeconomia e Instrumentos Jurídicos.

O encerramento do Congresso Brasileiro do Direito do Agronegócio será com o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, professor emérito da FGV e membro do Conselho Curador do CBDA. Durante o evento, o advogado, professor e escritor Arnoldo Wald, sócio e fundador do Wald, Antunes, Vita e Blattner Advogados, receberá uma homenagem por sua contribuição ao estudo da teoria econômica aplicada aos fenômenos jurídicos.

As inscrições para participar do evento, com transmissão virtual gratuita, estão abertas no site oficial: https://congressodireitoagro.com.br/

Sobre o IBDA: O Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA) nasceu da vocação de estudar os Sistemas Agroindustriais e sua regulação sob o prisma de Direito & Economia. Traz um novo modelo de difusão do conhecimento, formando um observatório para a formulação de políticas públicas e melhor interpretação do conjunto de normas que regulam o setor. Mais informações: http://www.direitoagro.com

IV Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio

Data: 19 de março de 2024

Local: Riverview Tower São Paulo (com transmissão online)

Mais informações: https://congressodireitoagro.com.br/

Manejo integrado pode minimizar impactos negativos na produtividade da soja na próxima safra

A safra de soja atual tem enfrentado uma série de desafios que impactaram significativamente a produtividade e a qualidade do cultivo em diversas regiões do País, afetando diretamente os agricultores e as cadeias produtivas relacionadas. Condições climáticas adversas, juntamente com a incidência de pragas, doenças e plantas daninhas resistentes, são os principais fatores que afetaram as plantações do mais importante cultivo agrícola do Brasil.

Em razão do clima irregular ao longo do plantio e durante o desenvolvimento das lavouras, com altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e excesso de chuvas no Sul, o cenário de quebra de safra brasileira se consolidou de forma irreversível em praticamente todos os estados produtores. Além das questões climáticas, pesquisa realizada pela Agroconsult aponta que os sojicultores também enfrentaram alta infestação de pragas, com aumento de 40% de incidência de Percevejo-marrom e 29% de Mosca Branca, prejudicando não apenas a qualidade das sementes, mas reduzindo a produtividade com perdas de até 30% na colheita. Outros problemas podem estar relacionados à redução da produtividade como, por exemplo, as doenças fúngicas e a presença de plantas daninhas de difícil controle.

Segundo o pesquisador em entomologia, Clérison Perini, o Percevejo-marrom, por exemplo, se reproduz mais intensamente no desenvolvimento do cultivo, momento em que a praga tem alimento de qualidade. “É importante que o agricultor faça o monitoramento nesse período crítico para um melhor controle, pois essa praga causa danos significativos, com perdas de produtividade de mais de uma saca por hectare a cada inseto por m², reduzindo a qualidade de sementes e dos grãos”, explica.

“Esses desafios têm exigido dos agricultores a busca por soluções mais avançadas e sustentáveis para o manejo integrado na cultura da soja, visando mitigar os impactos negativos sobre a produção. Temos trabalhado arduamente para disponibilizar tecnologias inovadoras que possam ajudar os produtores no controle desses problemas no campo. Anualmente, temos investido mais de R$ 44 milhões em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para oferecer soluções cada vez mais eficazes e sustentáveis”, explica o agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Roberto Rodrigues.

Manejo de pragas entra em uma nova era na proteção do cultivo

Para a próxima safra, é fundamental que os sojicultores estejam preparados para lidar com os desafios nas lavouras e a adoção de defensivos agrícolas se torna cada vez mais essencial para garantir a produtividade e a segurança alimentar global.

De acordo com Perini, o manejo de pragas está entrando em uma nova era, com mais conhecimento sobre o comportamento desses insetos, os danos causados por eles e sua tolerância a determinados produtos. “Com base nessas informações, a indústria está desenvolvendo e disponibilizando novas formulações, com diferentes ingredientes ativos, que potencializam o efeito inseticida, garantindo um melhor controle desses detratores de produtividade”, reforça o pesquisador em etimologia.

Uma inovação recente ofertada pela IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, é o TERMIUS, que oferece alta performance ao potencializar os ingredientes ativos contra o Percevejo-marrom, garantindo maior poder de choque e residual prolongado do mercado. Com duas aplicações em um intervalo de sete dias, essa nova solução reduz significativamente a densidade populacional do inseto, ficando abaixo dos níveis de causar danos às plantações.

Outro importante inseticida contra percevejos é o ZEUS, que apresenta ação translaminar e sistêmica, conferindo uma completa proteção das plantas. Além disso, age por contato e ingestão, levando as pragas à morte rapidamente. Seu efeito de choque e residual proporciona resultados eficientes nas lavouras. “É um produto muito bom e fiquei impressionado com a sua eficácia. Em apenas 20 minutos, percebemos que os percevejos estavam todos mortos ou paralisados”, relata o produtor de soja da região de São João/PR, Everton Strapasson.

Controle de doenças e plantas daninhas aumenta produtividade no campo

É fundamental que o agricultor invista no manejo integrado e, sobretudo, preventivo também quando se trata de doenças que acometem o cultivo. Para se ter uma ideia, a Ferrugem Asiática é uma das principais razões para a quebra de produção no País por devastar até 90% de uma lavoura de soja; a Mancha Alvo, especialmente no Cerrado brasileiro tem causado perdas significativas nas plantações; o Mofo Branco, principalmente em regiões de maior altitude, tem permanecido no solo por longos períodos esperando uma condição adequada para se desenvolver em safras futuras; e mais recentemente, a Anomalia da Soja, também conhecida como podridão das vagens e de grãos da soja, se instalou incialmente na região médio norte de Mato Grosso e já tem se espalhando para outras áreas produtoras do Brasil.

O gerente de Marketing Regional da IHARA ressalta que a empresa tem estado bastante próxima os sojicultores nas regiões afetadas, levando ao campo fungicidas comprovados e atestados por pesquisadores renomados do mercado, como os produtos FUSÃO EC, ABSOLUTO FIX, SUGOY e ROMEO SC.

Para o controle da Ferrugem Asiática, o fungicida líder em eficiência é o FUSÃO EC, aliado ao fungicida protetor ABSOLUTO FIX, ambos atestados por uma equipe de especialistas de fitopatologia do Consórcio Antiferrugem, que realizaram diversos testes em diferentes regiões produtoras de soja do Brasil. O fungicida FUSÃO EC alcançou índice médio de 74% de efetividade em associação com fungicida protetor. Essa tecnologia também apresenta alta eficácia para outras doenças da soja como Mancha Alvo e Antracnose.

Na linha de fungicidas biológicos, os agricultores podem contar com o Romeo SC, que demonstra desempenho significativo nas lavouras de soja. Em 220 áreas, localizadas em 107 municípios onde ocorreram aplicações na safra 21/22, o agricultor teve um rendimento médio de 4,0 sacas a mais por hectare. Quando o foco é direcionado ao combate de doenças, o ganho de produtividade foi notável, possibilitando um aumento de 15% no controle da Ferrugem Asiática, por exemplo.

Para o manejo da Anomalia da Soja, o agricultor pode contar com a tecnologia comprovada do SUGOY. Em estudo realizado recentemente pela Rede da Podridão das Vagens, com nove instituições diferentes, o produto, quando comparado com a testemunha, apresentou alta eficiência, redução da incidência da doença, menor percentual de grãos avariados e níveis superiores em produtividade, recebendo qualificação máxima em termos de controle. 

Outro desafio enfrentado pelos sojicultores está relacionado ao combate das plantas daninhas. Para atender essa demanda, o herbicida YAMATO SC foi desenvolvido com uma tecnologia exclusiva de alta seletividade e longo residual no controle pré-emergente, mantendo a plantação no limpo por mais tempo e sem afetar a cultura subsequente.

“Para proteger as próximas safras e garantir a viabilidade econômica das lavouras de soja, o produtor deverá contar com acompanhamento técnico especializado, que dará o suporte necessário, visando com que os desafios específicos de cada região e em cada ciclo do cultivo sejam enfrentados com as melhores práticas de manejo e tecnologias disponíveis”, finaliza Rodrigues.

Sobre a IHARA

A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 58 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.

Farm Show MT | Show Safra: feiras levam tecnologia e inovação ao pecuarista com foco em eficiência

Referência no setor agropecuário, o estado de Mato Grosso é o maior quando falamos em produção de bovinos no Brasil, com 9,5 vezes mais cabeças de gado do que habitantes, conforme aponta Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, é líder na produção desde 2004. Ainda de acordo com os dados, o rebanho bovino aumentou 5,6%, passando de 32.424.958 cabeças, em 31 de dezembro de 2021, para 34.246.313, na mesma data de 2022.

Além disso, a região é também destaque nacional na agricultura, com uma grande concentração de produtores e empresas do setor, evidenciando a importância do estado para o agro. Tanto protagonismo exige cada vez mais que o produtor mato-grossense, mantenha sempre em pauta a eficiência, buscando economizar e ser mais assertivo na criação. “Essa eficiência passa obrigatoriamente pela adoção de tecnologias e equipamentos que otimizem os manejos nas fazendas e ajudem na redução dos principais insumos”, aponta Mariana Rodrigues, diretora de operações e marketing da Siltomac, indústria de máquinas para pecuária.

E é exatamente para ajudar o produtor nesta missão que a Siltomac desenvolveu o Misturador Acoplado 25.7RR e que será destaque em dois importantes eventos em MT. O primeiro deles será a Farm Show MT, que segue até dia 15, em Primavera do Leste. Outro evento é o Show Safra, promovido anualmente pela Fundação Rio Verde, no município de Lucas do Rio Verde, de 18 a 22 de março.

O equipamento da Siltomac destaca-se não apenas por otimizar os processos de manejo da alimentação dos bovinos, promovendo a mistura e a distribuição de ração nos cochos e oferecendo até 98% de homogeneidade, mas também por não ter correntes e engrenagens. “Ou seja, toda a transmissão é feita através de bombas hidráulicas e redutores planetários. Isso garante maior durabilidade, e menor necessidade de manutenção preventiva e corretiva”, ressalta a profissional.

Foto: Divulgação

Mais características

Os misturadores da Siltomac podem ser carregados por ambos os lados. A ausência de traves na parte superior do compartimento de carga elimina o risco de colisão entre a concha da pá carregadeira e o equipamento. Tem ainda grande capacidade de carga por m³, tornando-o uma solução excepcional para os desafios da pecuária moderna.

Outro importante diferencial, é que este misturador conta com muita tecnologia embarcada de fábrica, como a balança sem fio, o kit multimídia e o joystick. “A Solumac por exemplo, é um item de série exclusivo. Uma balança inteligente e sem fio criada e patenteada pela Siltomac, que desempenha funções específicas como: nota de cocho, gestão de estoques, custo total da ração fornecida e relatórios gerenciais”, explica Mariana. Segundo ela, a empresa se preocupa em entregar ferramentas que de fato auxiliem o pecuarista no dia a dia das operações e isto tem passado obrigatoriamente por “cada vez mais características inovadoras presentes nas máquinas”.

Farm Show | Show Safra

Pensando em fortalecer ainda mais o setor agropecuário do município de Primavera do Leste e da região sul de Mato Grosso, em 2015 o Sindicato Rural local criou a Farm Show, se tornando umas das principais feiras de negócios do Centro-Oeste e uma das maiores vitrines tecnológicas do Brasil. No ano de 2023, a feira alcançou 4,5 bilhões em negócios, e a projeção para 2024 é que essa meta seja superada. Já o Show Safra tem foco técnico e comercial para temas relacionados ao agronegócio, incluindo discussões de assuntos socioeconômicos pertinentes à atividade agropecuária.

Desde avanços em agricultura de precisão até novas técnicas de manejo e automação, feiras como essas proporcionam um panorama abrangente das últimas tendências e práticas que estão moldando o futuro da agricultura e pecuária brasileiras. “O Estado de Mato Grosso é o berço da pecuária brasileira, portanto estar em eventos como estes é muito importante para apresentarmos as nossas soluções e tecnologias que contribuem para uma produção cada vez mais eficiente”, finaliza Mariana.

Especialista mostra como otimizar processos e produtos com criatividade e pensamento crítico

No universo complexo e desafiador da indústria, onde cada passo pode significar o sucesso ou o fracasso, é indispensável encontrar meios para evitar e resolver situações que afetam a eficiência, produtividade e qualidade. Com a missão de contribuir para o alcance da excelência no setor, o especialista em inovação de processos e produtos, Cesar Eduardo da Silva, publica o livro Cientista Industrial.

A obra é fruto da experiência prática do autor à frente de mais de 2,5 mil projetos de otimização em gigantes como WEG, Electrolux, EMS, BTG Pactual, BMW, Tigre, Klabin e Grendene, detentora das marcas Melissa, Rider e Ipanema. Longe de ser um mero compilado de teorias, o lançamento serve como guia para transformar conhecimento em ação e refinar a arte de evitar e solucionar problemas.

Engenheiro químico com MBA em Gestão Empresarial, Silva define o comportamento do Cientista Industrial como aquele alcançado pelo profissional que combina pensamento crítico, a criatividade lógica e o rigor do método científico para alcançar resultados excepcionais. No livro, ele mostra como conquistar esse perfil que permite enfrentar desafios complexos, inovar de maneira proativa e fazer perguntas que mudam o jogo.

Processos padronizados e eficientes, qualidade de produto, entrega no prazo, melhoria contínua, são requisitos básicos à toda indústria. A grande questão é como se diferenciar em um mercado padrão. Por isso, o especialista define como essencial o desenvolvimento da capacidade de encontrar maneiras inovadoras de otimizar processos, tornando-os mais eficientes, econômicos e sustentáveis através de experimentação.

A obra de Silva aborda ainda o dilema da Indústria 4.0 com pessoas 0.4, a utilidade da inovação preventiva, e mostra como usar o raciocínio criativo em ambientes que não estimulam a criatividade. Também faz refletir sobre quando desistir ou adiar é o melhor caminho, como ótimos gerentes nem sempre são bons líderes de negócios e o que torna o desempenho de algumas pessoas muito diferentes das demais.

Adotar os ensinamentos disponíveis no livro Cientista Industrial possibilita uma mudança de perspectiva que resulta em economia de recursos, redução de desperdício e, em última análise, maior competitividade no mercado. Indicado para aqueles que buscam se destacar e inovar em suas áreas de atuação, o título dá a base para que profissionais alcancem voos mais altos ao promover o crescimento pessoal e contribuir para a evolução contínua de toda a indústria e seus profissionais.

Ficha técnica

Livro: Cientista Industrial | Autor: Cesar Eduardo da Silva

ISBN: 9786558725497 | Páginas: 292 | Formato: 16×23 (160×230)

Valor: R$ 89,90 (Físico) | R$ 69,90 (e-book)

Onde encontrar: Clube de Autores | Amazon

Sobre o autor: Cesar Eduardo da Silva é formado em Engenharia Química com MBA em Gestão Empresarial. Sócio fundador da Learn Ltda. e especialista em inovação de processos e produtos, já orientou e executou mais de 2.500 projetos de otimização em empresas como WEG, Electrolux, Grendene (Melissa, Rider, Ipanema), EMS, BTG Pactual, BMW, Tigre, Klabin, desde 2011. É pai do Be e da Duda e músico multi-instrumentista.