Um ano de guerra: quais os impactos para a economia mundial?

No dia 24 de fevereiro de 2022, o mundo presenciou o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, classificada por alguns como o episódio de “maior insegurança na Europa desde a Guerra Fria”. As relações entre os países já estavam estremecidas desde a anexação da Crimeia ao território Russo, em 2014. Mas, além das consequências geopolíticas, as sequelas econômicas da guerra tomaram proporções mundiais.

Ambos os países possuem uma parcela significativa na exportação de commodities para Europa e o mundo. A Rússia é a principal responsável pela exportação e o segundo maior produtor de gás natural no mundo. Já a Ucrânia é responsável por 12% das exportações de trigo e por 15% das exportações de milho. Somando-se a Rússia, o país do leste europeu detém uma fatia significativa do comércio mundial de grãos: Trigo (30%), milho (17%), cevada (32%) e óleo, sementes e farelo de girassol (50%).

A Rússia, caracterizada como uma das maiores fornecedoras de commodities para a Europa, responsável por 40% da distribuição de gás natural na região, sofreu embargos econômicos severos por conta da invasão ao território ucraniano. No entanto, tendo o poderio de envio de suprimentos, conseguiu pressionar países europeus neutros, gerando uma explosão inflacionária na Europa Ocidental.

Para Luciano Feres, economista e CFO da Somus Capital, o mercado financeiro como um todo foi impactado: “Esse conflito traz escassez no mercado, seja por embargos ou por outros problemas. Com isso, observamos um aumento grande nos preços. Esse aumento acaba impactando a cadeia como um todo. As commodities são o primeiro produto na cadeia de produção e alimentação, consequentemente, o impacto acaba espalhando por quase todos os setores econômicos. O temor de uma briga nuclear também deixa o mercado muito estressado, resultando em investidores procurando ativos mais seguros e líquidos esperando pelo pior”, comenta.

Os primeiros impactos da guerra nos mercados financeiros

Os reflexos da guerra começaram a surtir efeito antes mesmo dos conflitos iniciarem. A tensão entre as nações existe desde 2014, quando a Rússia anexou o território da Criméia. Esses fatores políticos já davam sinais de um estresse financeiro e, com isso, investidores globais foram migrando ativos em busca de segurança e liquidez fora do eixo Rússia-Ucrânia.

“Muitos compradores de commodities, desde o início da guerra, começaram a realizar hedge ou procurar produtos fora desse nicho, inclusive pagando mais caro, nesse momento era o começo da inflação nos commodities no mundo”, afirma Feres.

A partir do cenário descrito, Europa ocidental e Rússia em crise, com alta na inflação e o consumo caindo, toda cadeia de produção, tendo a Europa como um grande consumidor, foi afetada. Ao mesmo tempo, a China voltou a abrir suas fronteiras para o comércio e a alta na inflação nos Estados Unidos indicou que existiam chances do mundo passar por uma recessão.

Quais foram os efeitos da guerra no Brasil?

“Analisando com um viés econômico, o Brasil se posicionou estrategicamente em sua declaração de neutralidade na guerra. Nosso país possui grande parte do PIB comprometido em commodities, tendo forte parceria com Rússia – importando diesel e minérios; e com a Ucrânia – importando fertilizantes e cereais. Com a posição neutra, o Brasil conseguiu manter as parcerias fundamentais”, diz o economista.

A economia brasileira também se beneficiou “ganhando espaço” em mercados internacionais, exportando commodities para países que utilizavam insumos russos e ucranianos, impossibilitados de negociar desde o início do conflito. Em paralelo, o problema de logística e inflação mundial nas commodities fizeram os valores dos produtos brasileiros registrarem alta de preços, gerando melhores resultados para as empresas e indústrias nacionais.

As “soluções” econômicas para o fim da guerra

Ambas as nações estão sofrendo as consequências do confronto. A Rússia está sob fortes sanções econômicas, sofre com uma falta de oferta de produtos em toda a sua cadeia e convive com uma inflação descontrolada, com sua moeda chegando a perder quase todo o valor. Já a Ucrânia tem, quase em totalidade, a guerra em seu território; cidades sem luz, sem gás e sem água; exércitos travando batalhas no meio de cidades fazem a economia praticamente parar em alguns pontos. O Banco Mundial estima que o país deva perder 35% da sua economia em 2022, sem contar o custo da reconstrução.

“O que podemos observar de interessante é a habilidade russa em conseguir se adaptar aos embargos impostos. A partir desse cenário, criar novas parcerias econômicas com China, Índia, e países do oriente médio seria uma saída estratégica para o país. A Ucrânia tem a esperança de reconquistar seus territórios com ajuda bélica de outros países, o que vem acontecendo lentamente, a produção de grãos e fertilizantes ainda consegue ser importante e oferece uma sobrevida ao país, mesmo que seja em um ritmo baixo”, finaliza Luciano.

Foto: Taisiya Vorontsova / TASS

Um ano de guerra na Ucrânia e suas consequências

por Igor Lucena*

Estamos completando esta semana um ano do início da guerra na Ucrânia e com ela presenciamos uma mudança fundamental nas relações internacionais, na economia global, e vimos como o mundo se organizou até então. Em 1989 o célebre e renomado escritor Francis Fukuyama publicava seu artigo “O Fim da História”, que marcava o fim da Guerra Fria e o início de uma dominância internacional das democracias liberais sob a liderança dos Estados Unidos como única superpotência.

Entretanto, infelizmente ele não poderia estar mais errado em suas premissas. Se por um lado vivíamos um momento de exacerbação das ideias das democracias liberais, por outro havia um ‘ovo de serpente’ formando-se com a ascensão da China, a tomada do poder na Rússia por Vladimir Putin e a expansão do poder financeiro das dinastias autoritárias no Oriente Médio.

O mundo hoje se dividiu entre democracias liberais e nações autoritárias, em que ambas utilizam o capitalismo para atingir seus objetivos geopolíticos, expandir sua influência e avançar sobre mercados consumidores e fontes de recursos naturais no planeta. Este é o mundo no qual vivemos hoje e que, há exatamente um ano, viu tal cenário ser confirmado ainda mais.

Há um ano as nações deixaram de colocar as relações comerciais e o desenvolvimento econômico como preocupação número 1. Após a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, as nações passaram a colocar a segurança em primeiro lugar. A segurança territorial, a segurança cibernética, a segurança energética, a segurança financeira e principalmente a segurança sobre sua capacidade produtiva e seus fornecedores em um mundo globalizado passaram a ser afetadas por diversos fatores alheios ao seu próprio país.

O objetivo de Vladimir Putin de realizar um Blitzkrieg e tomar todo o território ucraniano em poucas semanas foi inicialmente uma derrota vergonhosa e mostrou que o exército russo não era tudo aquilo que o mundo imaginava. Cruzou-se a linha vermelha em que nações como a Estônia, a Moldávia, a Lituânia e a Polônia entenderam que uma derrota da Ucrânia seria o início de uma onda de invasões para outras nações vizinhas, como ocorreu, em 1939, com a Polônia.

Putin não imaginava que seu fracasso ao desejar tomar a Ucrânia geraria uma corrida armamentista tão intensa por parte de todos os países da OTAN, da União Europeia, e se estenderia até o Japão, Taiwan e Coreia do Sul. A possibilidade, até então remota, de uma guerra na Europa, acendeu a luz de alerta de todas as nações que tiveram no passado conflitos territoriais e que passaram a se sentir de alguma forma ameaçadas por nações que se mostram aliadas à Rússia. Essas nações não iriam esperar se tornarem a próxima Ucrânia no cenário internacional.

Ao mesmo tempo em que a ameaça de uso de armas atômicas tornou-se real em palavras vindas do Kremlin, nações como a Finlândia e a Suécia, que não tinham intensão alguma de se associarem à OTAN, por terem proximidade com a Rússia, se viram pressionadas por suas próprias populações a aderir à associação militar. Se a Rússia usou o pretexto da possível entrada da Ucrânia na OTAN para invadir seu território, teve como resposta nações com uma capacidade militar infinitamente superior entrando na OTAN e aumentando suas fronteiras com a aliança ocidental. Outro efeito negativo e inverso da sua própria guerra tornou-se evidente.

Se antes o presidente Donald Trump criticava os membros da OTAN para atingir a meta de 2% do PIB com gastos de defesa, hoje se espera que essa meta seja alcançada antes de 2030, e que ela possa até mesmo ser expandida. Esse conjunto de eventos demonstrou que a invasão da Ucrânia de fato nos colocou em uma nova Guerra Fria e que O “Fim da História de Fukuyama” não era tão final assim.

Os Europeus, bastante divididos a respeito de quais rumos deveriam tomar dentro do Conselho Europeu ou no Parlamento da União Europeia, nunca estiveram tão unidos em vista de seus objetivos. Entendiam e entendem conjuntamente a necessidade de superar sua dependência energética da Rússia, de congelar seus ativos e diminuir o poder dos seus oligarcas. Eles foram capazes de renovar a Aliança Atlântica com os americanos e os canadenses assombrados pelo ‘fantasma’ de uma expansão imperialista na Europa e entendem ainda que não há custo maior para as democracias liberais do que uma derrota da Ucrânia.

Neste contexto, o final de 2022 expandiu o poder militar dos ucranianos. Tanques alemães e americanos de última geração, drones, baterias antiaéreas, armas automáticas e uma incontável quantidade de munições chegam a Kiev todos os dias. As ações das empresas bélicas europeias já subiram mais de 100% no último ano, e as americanas subiram mais de 30% com pedidos semanais pelas nações aliadas. Nesta semana os ingleses convocaram seus aliados a enviar jatos e um avançado sistema militar aéreo para a Ucrânia, o que elevaria a capacidade de defesa na região.

Por outro lado, Putin já recebeu drones iranianos e espera contar com os chineses para receber mais armamentos, o que poderá ser um ponto de inflexão se a China de fato optar por enviar armas aos russos. Isso seria considerado pela comunidade internacional um avanço chinês dentro do conflito, expondo Pequim a incontáveis sanções internacionais. Nesta concepção, esse período de um ano de guerra revelou os verdadeiros interesses das nações enquanto o cenário internacional passa por um rigoroso teste de fogo.

Por um lado, nações desenvolvidas, aquelas consideradas democracias liberais, passam a unir-se em torno da defesa do liberalismo, das liberdades individuais, do sistema democrático e de um modelo de organização social que é o melhor que já existiu até os dias de hoje. Essas nações também já passaram por momentos de guerras terríveis ao longo da sua história e não querem que isso se repita. Nesse grupo temos todos os membros da OTAN, a União Europeia, a Coreia do Sul, o Japão, a Austrália, a Nova Zelândia e até mesmo a Suíça, que historicamente nunca toma lado em conflitos internacionais e passou a congelar ativos russos em seu país.

Do outro lado, nações que têm um baixo ou nenhum índice democrático, mas que utilizam o sistema capitalista liberal como meio econômico para expandir seus interesses autoritários, se mostram a favor da Rússia e concordam com os motivos de Putin para a invasão; são elas a Coreia do Norte, a China, a Venezuela, Cuba, o Irã e a Síria. Essas nações entendem que podem um dia estar na mesma situação e avançar sobre territórios em disputa ou em outros países, por isso visam também a seus próprios interesses.

Também existem as que estão neutras, que possuem interesses nos dois blocos, que condenam a invasão, mas não condenam a Rússia e não apoiaram o uso de sanções econômicas contra Moscou. Há neste bloco um interesse econômico que se choca com a defesa da liberdade e dos princípios basilares das democracias liberais e neles se incluem a Índia, a África do Sul, o Brasil e os Emirados Árabes Unidos, entre outros.

Observamos que é completamente racional essas nações não aderirem às sanções econômicas ocidentais, pois haveria choques econômicos em sua própria população que já sofre com elevada inflação e aumento das taxas de juros advindas da pandemia da Covid-19; ao contrário dos Estados Unidos e da Europa, o impacto monetário seria enorme sem o poder de emitir dólar ou Euro. Isso posto, notório é que precisamos nos questionar até que ponto a omissão de condenar abertamente um ataque dessa magnitude não poderá relegar a essas nações um papel secundário após o fim deste conflito em uma nova configuração geopolítica mundial.

Na economia, tanto a pandemia quanto a guerra na Ucrânia geraram uma brutal desaceleração do processo de globalização, a necessidade de volta dos estoques de fornecedores e insumos. Estamos assistindo às empresas mudarem suas estratégias a nível global. Se antes o capitalismo tinha como base vender pelo maior preço com o menor custo possível, agora a necessidade é de que uma empresa possa continuar vendendo. Pior que produzir um bem por um preço mais alto é ver a fábrica parada por falta de insumos. Neste contexto, as empresas passaram a realocar suas cadeias de fornecedores, entender a necessidade de ter fornecedores mais confiáveis, com relacionamentos geopolíticos alinhados, que possam atender a regiões mais próximas dos seus mercados consumidores finais, e principalmente que dependam menos da China.

Políticas como a China+1 ou a Regional Value Chain passam a se tornar o centro do debate dos empresários. Para atender aos Estados Unidos, nações como o México e o Brasil passam a se tornar centros importantes dessa realocação mundial de fornecedores. Todavia, para isso precisamos criar condições de atrair novos fluxos de investimentos, principalmente com a reforma tributária, com acordos internacionais de comércio e com a consolidação da modernização do Estado. A guerra da Ucrânia mudou a geopolítica e a economia global de uma maneira tão radical que a última vez que isso ocorreu foi em 1945. Neste novo cenário internacional, o Brasil precisa entender que essa é uma oportunidade a qual ele não pode perder. Se por um lado tal mudança pode alavancar a participação do Brasil no comércio internacional e no cenário global, elevando a importância de suas empresas e ampliando as oportunidades de emprego em nosso país, por outro lado se perdermos este momento e o México e outras nações conseguirem aproveitar os frutos dessa mudança, estaremos em uma situação pior do que a que nos encontramos hoje.

Se perdermos esta oportunidade, talvez a próxima ocorra apenas no século XXII.

*Economista, empresário e doutor em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa. Membro da Chatham House – The Royal Institute of International Affairs e da Associação Portuguesa de Ciência Política. Também é presidente do Conselho Regional de Economia da 8ª Região – Ceará (Corecon/CE).

Vendas de carne bovina à China são suspensas após caso de vaca louca

com informações da Agência Brasil*

As exportações de carne bovina à China estão suspensas por causa da confirmação de um caso de mal da vaca louca no Pará, conforme informado pelo Ministério da Agricultura. Em nota, a pasta explicou que a suspensão segue o protocolo sanitário entre os dois países e descartou a existência de risco para o consumidor.

“O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira”, informou o ministério em nota oficial.

O ministério também forneceu mais detalhes sobre o caso. Segundo a pasta, a doença atingiu um animal macho de nove anos, idade considerada avançada para bovinos, numa pequena propriedade em Marabá (PA). O animal era criado em pasto, sem ração, e teve a carcaça incinerada na fazenda, que foi interditada pelo governo do Pará em caráter preventivo.

Segundo o Ministério da Agricultura, o caso foi comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). As amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá. Após análise o laboratório poderá confirmar se o caso é atípico, ou seja, sem risco de transmissão para outros bovinos e para humanos.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro, em nota.

Sem casos transmissíveis

Esta será a segunda vez em um ano e meio que o Brasil suspende a exportação de carne bovina à China. De setembro a dezembro de 2021, o país asiático, maior comprador de carne do Brasil, suspendeu as compras após dois casos atípicos, em Minas Gerais e em Mato Grosso.

Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocados pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados. Causado por um príon, molécula de proteína sem código genético, o mal da vaca louca é uma doença degenerativa também chamada de encefalite espongiforme bovina. As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja.

Além de bois e vacas, a doença acomete búfalos, ovelhas e cabras. A ingestão de carne e de subprodutos dos animais contaminados com os príons provoca nos seres humanos a encefalopatia espongiforme transmissível. No fim dos anos 1990, houve um surto de casos de mal da vaca louca em humanos na Grã-Bretanha, que provocou a suspensão do consumo de carne bovina no país por vários meses. Na ocasião, a doença foi transmitida aos seres humanos por meio de bois alimentados com ração animal contaminada.

Foto: CNA / Wenderson Araújo / Trilux

Nota Oficial: ABAG repudia invasões de terras

A Associação Brasileira do Agronegócio – ABAG repudia todo e qualquer ato de invasão a propriedades, públicas ou privadas, destinadas à produção agroindustrial e clama para que o atual governo intervenha junto às lideranças dos movimentos insurgentes no sentido de apaziguar a vida no campo, para que a agricultura e a pecuária brasileiras continuem sendo a locomotiva da economia nacional, cuja contribuição se mantenha ou até supere os 25% de nosso PIB.   

Um país que está em ampla campanha na busca de investidores, nacionais e internacionais, para a garantia de seu desenvolvimento econômico-social, não pode mais conviver com invasões a propriedades rurais como novamente estamos assistindo nessas últimas semanas, por criar um clima de insegurança e desestímulo a quem planeja investir em um setor de grande importância para a economia nacional pela sua pujança e organização.

Essas ações de movimentos que, pensávamos, já estarem ultrapassados e excluídos do Brasil, que deseja se tornar moderno e inserido de forma cada vez mais eloquente no contexto econômico mundial, como se caracteriza nosso país, só trazem sérios prejuízos à imagem, dando mais incentivo aos concorrentes internacionais acelerarem a insidiosa campanha contra o agronegócio brasileiro.

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Nota Oficial: Aprosoja Brasil repudia invasões de terras em todo o país

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), entidade que congrega 100% da área plantada com soja em território nacional, vem a público repudiar as invasões de terras que ocorrem em todo o país.

Tais práticas, que já haviam sido praticamente reduzidas a zero nos últimos anos, acendem um sinal de alerta a todos os empreendedores rurais e às suas famílias que investem tempo e dinheiro na produção de alimentos a todos os brasileiros.

A Aprosoja Brasil se solidariza com os diretores da Aprosoja São Paulo, sobretudo com os produtores que tiveram suas propriedades invadidas neste final de semana na região oeste paulista.

Esse tipo de violência é um retrocesso e uma afronta ao Estado Democrático de Direito e ao Direito de Propriedade.

Por este motivo, a Aprosoja Brasil conclama as autoridades constituídas a combater este tipo de crime em todo o território nacional e a punir os responsáveis.

Aprosoja Brasil