AgroBrasília 2022 registra R$ 4,6 bilhões em negócios realizados

A AgroBrasília 2022 terminou no último dia 21 de maio, após cinco dias de programação e negócios. Nesse período, foram registrados R$ 4,6 bilhões em negócios. Participaram da Feira cerca de 520 expositores e passaram pelo Parque Tecnológico Ivaldo Cenci aproximadamente 135 mil pessoas.

Sementes e outros insumos, máquinas, implementos, veículos, genética vegetal e animal, soluções de geração de energia foram alguns dos atrativos disponíveis na Feira, para produtores de todos os portes e segmentos. O potencial das sementes, por exemplo, pôde ser verificado nos plots das empresas de tecnologia vegetal no Parque e por meio dos resultados da Competição de Cultivares de Soja e Milho, divulgados no primeiro dia da AgroBrasília.

Produtores também foram apresentados, por exemplo, a serviços especializados de busca de eficiência energética nas propriedades por meio da instalação de usinas de energia fotovoltaica. As máquinas, tão necessárias ao plantio, foram outro destaque, com muitas novidades de plantadeiras, colheitadeiras, escavadeiras, entre outras, além dos implementos, que tornam o uso das máquinas mais completo.

Além disso, instrumentos da agricultura digital e da agricultura de precisão se sobressaíram – uma das ferramentas desse agro 4.0, o drone, e suas aplicações, foram apresentados em vários momentos da Feira. Havia ainda alternativas para o período de pós-colheita, nas áreas de armazenagem, beneficiamento e movimentação de granéis, e para a gestão da propriedade rural.

A agenda ambiental ditou outros setores da AgroBrasília – foram apresentados bioinsumos; técnicas sustentáveis, a exemplo da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – com atividades no campo demonstrativo de cinco hectares no Parque Ivaldo Cenci –, além de todas as tecnologias que racionalizam o uso de insumos, entre eles os defensivos agrícolas.

Agricultores familiares e pequenos agricultores tiveram seu espaço garantido, com muito conteúdo técnico e novidades disponíveis em diversas áreas da Feira, especialmente nos espaços da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF).

A programação técnica também teve vários destaques – fóruns e painéis sobre bioinsumos, uso e conservação do solo, produção de uvas e vinhos no Cerrado, atuação das mulheres no agronegócio, por exemplo, foram bastante prestigiados.

“Finalizamos a AgroBrasília com uma certeza: definitivamente, ela está entre as mais importantes do agro brasileiro. As avaliações de expositores e público, em geral, foram altamente positivas. Ela encanta a todos pelo grande porte, pela excelente organização e tratamento diferenciado a expositores e público em geral, e pela diversidade de tecnologias agropecuárias, pois é o espelho da pujante região do Planalto Central”, declara Ronaldo Triacca, presidente da AgroBrasília.

E a AgroBrasília 2023 já tem data marcada e vai ocorrer no período de 22 a 26 de maio, de segunda a sexta-feira.

Inovação

No último dia da Feira, foram escolhidos e anunciados os vencedores do INOVAAGROBRASÍLIA, o primeiro desafio de soluções tecnológicas – que podem ser produtos, processos ou serviços – voltadas ao Controle Biológico, uma ferramenta importante no manejo fitossanitário das lavouras.

O desafio nacional teve como público-alvo empresários, acadêmicos e pessoas empreendedoras com ideias inovadoras. Um dos objetivos foi trazer para o campo as tecnologias desenvolvidas nesse ecossistema de inovação, como alternativas de manejo fitossanitário das lavouras.

Foram vencedores os seguintes projetos: em 1º lugar ficou a Sardrones, com a proposta de controle biológico com utilização de drones; em 2º lugar, a Moara Bioestimulantes Agroambientais, com o produto Biopro Solo, bactérias solubilizadoras de fósforo e indutoras de resistência à seca para manejo de culturas agrícolas, e em 3º, a Biotecland, com o Primafert, insumo agrícola a base de microalgas.

Foto: Divulgação

VLI registra primeiros embarques da safra de açúcar 2022

Composições carregadas com açúcar já estão sendo desembarcadas no Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio Mesquita (Tiplam), em Santos (SP), simbolizando o início das movimentações da safra de 2022. Os carregamentos com a commodity partem do Terminal Integrador Uberaba (TIUB), em Minas Gerais, e do Terminal Integrador Guará (TIGU), em São Paulo, e chegam ao Tiplam por meio da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), para serem exportados principalmente para a Ásia e o Oriente Médio.

A grande capilaridade do sistema multimodal gerido pela VLI – empresa de soluções logísticas que integra ferrovias, portos e terminais – permite que o açúcar, captado nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, seja destinado à exportação no complexo portuário de Santos (SP). “O sistema de multimodalidade integrada oferece uma solução logística porta a porta, onde a carga é captada na sua origem. Esse processo nos permite fazer o melhor uso de cada modal de transporte para possibilitar que o transporte da carga seja mais ágil e eficaz”, afirma o gerente Comercial de Açúcar da VLI, Jandher Carvalho.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expectativa para produção de açúcar do Centro-Sul é de 36,4 milhões de toneladas, registrando um aumento de 13,3% em comparação a safra 2021. Os fluxos de açúcar têm início em maio e seguem até o segundo semestre, com picos de volume nos meses de junho, julho e agosto. Para dar vazão aos carregamentos, a companhia utiliza o Corredor Logístico Centro-Sudeste da FCA.

Sobre a VLI

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Eleita em 2020 e 2021 a empresa mais inovadora do país na categoria “Logística e Transportes” pelo Prêmio Valor Inovação, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Composições carregadas com a commodity, originária de diferentes estados do país, já alcançaram terminais, ferrovias e portos no Sistema Sudeste (Foto: Divulgação)